24 de novembro de 2024
Notícias do Estado

Prefeitura decide futuro de projeto da previdência dos servidores nesta segunda

Está marcada para esta segunda-feira (11), uma reunião envolvendo o prefeito da capital, Iris Rezende (MDB), secretários da administração e parte dos vereadores da base aliada na Câmara Municipal de Goiânia. Em pauta estará o futuro da previdência dos servidores da prefeitura.

Ao Diário de Goiás, o líder do prefeito na Câmara, Tiãozinho Porto (PROS) explicou que a reunião servirá para decidir se a prefeitura enviará um novo projeto à Câmara ou se será pedido desarquivamento de matéria que não foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Legislativo goianiense.

Em qualquer uma das situações, a prefeitura precisará construir maioria. Para desarquivar projeto é preciso do apoio de no mínimo 18 vereadores para que a matéria seja reavaliada pela Comissão de Constituição e Justiça. Devido à grande quantidade de emendas feitas, nos bastidores está sendo avaliado pelo Executivo o envio de um novo projeto.

Entre os pontos mais polêmicos está a mudança de alíquota. O desconto no salário dos servidores passaria no projeto arquivado de 11 para 14%.

Data Base

A negociação com servidores ficou atrelada à discussão do pagamento da Data Base, o que causou insatisfação em parte do funcionalismo, já que a correção das perdas inflacionárias não foi feita no ano passado e neste ano também. Servidores fizeram cobrança ao prefeito Iris Rezende na última sexta-feira (8).

“Não vejo como erro. É fácil a oposição criticar qualquer situação. Nós não debatemos ainda o projeto. Vamos discutir”, declarou Tiãozinho Porto.

Atraso em outros projetos

A questão relativa à previdência também tem provocado reflexo no envio de projetos ao Poder Legislativo. De acordo com Tiãozinho Porto, já deveriam ter sido remetidos ao Legislativo outras matérias, por exemplo, o Plano Diretor.

“O prefeito está focado neste projeto. Tanto é que o Plano Diretor já deveria ter chegado à Câmara, mas vamos analisar primeiro a previdência dos servidores para depois avaliar as outras questões”, argumentou.


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