19 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:48

Prefeitura de Senador Canedo procura novas alternativas para combater falta de água

Um dos focos é reduzir o uso abusivo da água no Ribeirão Bonsucesso. (Foto: Prefeitura de Senador Canedo)
Um dos focos é reduzir o uso abusivo da água no Ribeirão Bonsucesso. (Foto: Prefeitura de Senador Canedo)

Em parceria com a Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema), a Prefeitura de Senador Canedo luta para combater a falta de água no município. Um dos focos é reduzir o uso abusivo da água no Ribeirão Bonsucesso.

Diretores e técnicos da Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) visitaram, na manhã desta terça-feira (6), vários pontos do Bonsucesso, localizado no município de Goianápolis, para diagnosticar irregularidades e orientar os agricultores a determinar a suspensão do bombeamento contínuo de água do Ribeirão, que coloca em risco o abastecimento em Senador Canedo.

“Essa utilização sem controle da água reflete diretamente sobre o abastecimento em Senador Canedo. Sem as chuvas, o nível do Bonsucesso já caiu 50%, e hoje estamos bombeando uma hora e parando outra. Se continuar assim, teremos problemas novamente”, afirmou o diretor técnico-operacional da Sanesc, Celismar de Lima Neves.

O titular da Dema, Luziano de Carvalho, criticou a situação, em que algumas pessoas desviam a água e colocam bombas para funcionar de forma ininterrupta. “É absurdo. Não se usa mais fazer esses regos, o desperdício é enorme, e quase nada volta para o rio”, disse.

Poços artesianos

Além disso, a Prefeitura de Senador Canedo encontrou como solução imediata a perfuração de novos poços artesianos para aumentar a oferta de água à população. De acordo com Celismar de Lima, 46 poços estão em funcionamento na cidade.

“Também aumentamos de 15 para 20 o total de caminhões-pipa em circulação todos os dias. Estamos buscando água na represa da Engopa, fazendo o tratamento e encaminhando, principalmente, aos bairros das regiões mais altas, que costumam sofrer mais com o desabastecimento”, explicou.

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