30 de dezembro de 2024
Seca • atualizado em 11/10/2022 às 21:54

Prefeitura de Senador Canedo deve investir R$ 30 milhões para resolver problema de falta de água

De acordo com Fernando Pellozo, a prefeitura visa fazer novos investimentos para duplicar e fazer um novo reservatório a partir de junho de 2023
Fernando Pellozo, prefeito de Senador Canedo. (Foto: Reprodução / DG)
Fernando Pellozo, prefeito de Senador Canedo. (Foto: Reprodução / DG)

Com quase 160 dias de seca, moradores de pelo menos 20 bairros de Senador Canedo sofrem com a falta de água. O problema na cidade já é frequente durante todo ano, porém, no período de estiagem a situação piora ainda mais. De acordo com o prefeito Fernando Pellozo, para solucionar o problema, a prefeitura visa fazer novos investimentos para duplicar e fazer um novo reservatório a partir de junho de 2023.

”A gente vai fazer a barragem e requer investimento de mais uns R$ 30 milhões”, afirma Pellozo em entrevista a rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta terça-feira (11).

De acordo com o prefeito, desde sua gestão já foram feitas coisas no município que outros gestores não fizeram. ”Pegamos um sistema caótico na cidade em janeiro de 2021, sem água em vários bairros da cidade”, frisa.

Pellozo reconhece que a falta de água causa transtornos, de acordo com ele cerca de R$ 32 milhões já foram investidos nessa questão. ”Tivemos agora a falta de água em 20 bairros, um transtorno sem tamanho. Faltou água até no meu setor”, afirma.

Conforme explica o prefeito, um plano emergencial foi feito junto ao Ministério Público. ”Duplicamos a captação do Bonsucesso, ativamos a estação de tratamento do ribeirão sozinha, energizamos o sistema que funcionava 80% com geradores a diesel. Já teria quebrado a Sanesc hoje só com diesel. Estamos ativando a estação de tratamento e ampliando ela. Trocamos nove bombas por bombas novas. Fizemos investimentos e ampliamos a captação de 18 milhões para 93 milhões. Nisso a gente achou que estaria resolvido, só que o consumo aumentou demais e com a seca, piorou”, destaca Pellozo.


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