07 de agosto de 2024
EXPLICAÇÃO

Prefeitura de Goiânia se posiciona após bloqueio nas contas do Goiás por atraso do IPTU

Casa do Atleta do Goiás fica localizado no CT Edmo Edmundo Pinheiro
Casa do Atleta do Goiás fica localizado no CT Edmo Edmundo Pinheiro

Na última semana um bloqueio no valor de R$ 8 milhões nas contas do Goiás Esporte Clube, deixou o presidente alviverde, Paulo Rogério Pinheiro muito irritado. É que a Justiça determinou a ação por conta do atraso no pagamento do IPTU do Centro de Treinamento do Verdão, no Parque Anhanguera.

“Limparam o cofre do Goiás por uma coisa que não é devida. Não conseguem fazer nada em Goiânia. Está aí o caos do lixo, da educação, está aí a bagunça em Goiânia. Isso é uma vergonha que estão fazendo aqui”, afirmou o mandatário do Goiás em entrevista à Rádio Band News.

A reportagem do Diário de Goiás buscou junto à Prefeitura de Goiânia informações a respeito da cobrança do IPTU e a atitude de bloqueio das contas da agremiação. Em entrevista ao jornalista Altair Tavares, o secretário municipal de finanças, Vinícius Henrique Pires Alves, argumentou que o clube teve opções de recorrer judicialmente.

“Se o caso chegou até a fase de bloqueio de bens, é porque já existe tramitação da Justiça e já estava bem avançada. E aí é processo judicial, ficando alheio a vontade particular nossa como secretário ou prefeito. É uma questão legal que tem que ser cumprida e que vem se arrastando do governo anterior. Houve as fases administrativas e judiciais de recurso para apresentação do contraditório”.

Lago no Centro de Treinamento do Goiás

A Secretária de Finanças revelou que Atlético e Vila Nova também possuem débitos de IPTU e que estão sendo cobrados. Alguns em fase administrativa, outros em fase judicial. Alguns ainda estão com exigibilidade suspensa em razão de impugnação administrativa pendente de julgamento junto ao Conselho Tributário Fiscal.

Um Projeto de Lei foi aprovado pela Câmara dos Vereadores, recentemente permite o pagamento dos débitos do IPTU, através de parcerias com os clubes, que receberiam em suas escolinhas, de forma gratuita, crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. Todo esse processo, de acordo com o secretário de finanças, é fiscalizado pela Prefeitura e órgãos competentes.


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