14 de novembro de 2024
Impasses

Prefeitura de Goiânia rompe contrato que previa a construção de viaduto na Avenida Leste Oeste

O projeto enfrenta dificuldades em razão do impacto que as obras devem provocar no trânsito da região
A rescisão foi pulicada no Diário Oficial do Município (DOM), nesta terça-feira (6). (Foto: Diomício Gomes)
A rescisão foi pulicada no Diário Oficial do Município (DOM), nesta terça-feira (6). (Foto: Diomício Gomes)

A prefeitura de Goiânia rompeu o contrato que previa a construção de um viaduto na BR-153, que seria uma extensão da Avenida Leste Oeste. A rescisão foi pulicada no Diário Oficial do Município (DOM), nesta terça-feira (6). Conforme o O Popular, o projeto enfrenta dificuldades em razão do impacto que as obras poderiam trazer para o trânsito da região.

A decisão, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), foi tomada em acordo com a Gae Construção e Comércio Ltda. Ainda de acordo com a Seinfra, por conta de possíveis problemas com o trânsito, foi apresentado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) um novo projeto atualizado que atendendo as exigências do órgão. A pasta afirma que o documento está em análise e que já foi aprovada pelo Dnit. Portanto, a construção depende de desapropriações que seguem travadas desde 2020.

A contratação da construção do viaduto faz parte do pacote de obras que atendem a extensão do tramo leste da Avenida Leste Oeste. Sendo três: o contrato de expansão da Leste Oeste em mais 8,1 km, da revitalização da Praça do Trabalhador e a construção dos viadutos da BR-153 e o já inaugurado, viaduto da Moda, que passa sobre Marginal Botafogo. Portanto, os contratos tiveram problemas e estão com obras inacabadas.

Vale destacar que em março deste ano, a prefeitura já havia adiantado que as obras não seriam completamente finalizadas dentro do contrato em execução. Inclusive, na ocasião um documento da Controladoria Geral da União (CGU), apontou problemas onde dois principais deles estão concentrado na elaboração do projeto e na não realização prévia de desocupação de casas em trechos que darão lugar à via.

Sobre uma possível rescisão de demais contratos, de acordo com a Seinfra, ao contrário do que apontam os técnicos da CGU, a pasta não vê como uma obra paralisada pode dar prejuízos direto. Assim, caso seja um custo ‘indireto’, a Seinfra considera que é possível manter os demais contratos.


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