Ao prestar contas à Câmara de Vereadores de Goiânia na manhã desta terça-feira (18), o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), afirmou que a administração vive, agora, um momento de “otimismo”. Do ponto de vista financeiro, segundo ele, a situação é “equilíbrio financeiro e fiscal”, o que, segundo ele, é resultado de “muito esforço e redução de gastos”. Foi o que anunciamos que faríamos e fizemos”, disse. Veja a prestação de contas e entrevista do prefeito, em vídeo, abaixo.
Ajuste de contas
A justificativa de Paulo Garcia para obtenção do “equilíbrio econômico” foi uma série de ações.
Segundo o prefeito, os cofres municipais passaram por “rigoroso” regime fiscal. Foi destacado pelo prefeito a realização de uma Reforma Administrativa no início do ano e adiantou que prefeitura ainda fará outra, possivelmente no início do ano que vem.
A prefeitura chegou a registrar, entre o ano passado e o início desse ano, um déficit de R$ 34 milhões.
Segundo o balanço do quadrimestre apresentado, a receita prevista para o período foi de R$ 3,140 bilhões. A prefeitura gastou no período R$ 2,388 bilhões, uma diferença entre o que foi empenhado e o que foi gasto na ordem de R$ 751,9 milhões.
O prefeito destacou que os gastos com pessoal caíram para 47,69%, em termos nominais, cerca de R$ 1.479 bilhão .
Paulo Garcia ainda relatou que há dois meses a prefeitura não sofre déficit financeiro, ocorre um superávit, como adiantado pelo Diário de Goiás.
O clima da prestação de contas não foi tão tenso quanto se esperava. O prefeito fez uma breve apresentação do balanço da gestão relativo ao período entre maio e agosto deste ano.
Dívidas
Paulo Garcia destacou que a chamada dívida flutuante da atual administração caiu de R$ 340 milhões do primeiro quadrimestre para cerca de R$ 280 mi, neste segundo quadrimestre. No entanto, o valor atual é quase o mesmo que a prefeitura fechou 2013, cerca de R$ 288 mi, de acordo com dados do Tribunal de Contas dos Municípios.
O superávit não foi divulgado pelo prefeito na prestação de contas. “Prefiro falar em equilíbrio fiscal até o final do mandato”.
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Veja prestação de contas e entrevista abaixo:
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