18 de novembro de 2024
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Prefeitura de Goiânia não discute desobrigar uso de máscara agora: “acho um pouco arriscado”

Foto: reprodução.
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O superintendente em Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, explica que a cobertura vacinal na capital está em 53%, ou seja, para uma segurança e discutir a desobrigação do uso de máscara facial teria que chegar a 70%, pelo menos.

Em entrevista à Bandeirantes, Yves entende que seria mais cauteloso esperar mais um pouco para poder trazer à luz o debate de permitir as pessoas a tirarem a máscara — item que faz parte da vida da população desde o início da pandemia da covid-19, nos primeiros meses de 2020.

“Nós estamos com uma cobertura vacinal de 53% de segunda dose, o número ideal é que seja em torno de 70% a 80% para que tenhamos segurança de uma redução considerável da resposta imune e uma resposta considerável da transmissão do vírus, então neste momento acho que cabe mantermos a cautela e aguarda ainda esse aumento da cobertura vacinal para daqui a um mês nós voltamos discutir esse assunto e aí sim eu acredito para ambiente abertos há sim a possibilidade de desobrigar o uso de máscara, mas neste momento com a cobertura de 50% eu acho ainda um pouco arriscado”, disse.

O uso de máscaras em ambientes ao ar livre, sem aglomeração, poderá ser desobrigado no Rio de Janeiro já no próximo dia 15. A previsão foi divulgada na segunda-feira (4) pelo prefeito Eduardo Paes.

Um dia depois do anúncio de Eduardo Paes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na quarta-feira (6), que uma equipe técnica do ministério está avaliando a desobrigação do uso de máscara.

“A ideia é fazer isso de forma gradual, né? Ao ar livre, né? E, por exemplo, num estádio de futebol, num evento, né? Então, tem que ver o número de público, enfim, essas questões estão sendo tratadas pela área técnica e, logo que tenhamos uma posição, nós vamos informar a população brasileira”, disse Queiroga a jornalistas.

Em Goiânia, Yves Ternes pondera que neste momento ainda não há esta discussão, mas destacou que à medida que aumenta-se a cobertura vacinal, o debate será natural acontecer.

“Neste momento não há nada sendo discutido em relação à desobrigação ao uso de máscara, estamos no momento de flexibilização de várias atividades como a presenta do público nos estádios e estamos monitorando como vai se comportar a transmissão do vírus nesse momento, mas essa é uma tendência natural, à medida que vamos aumentando a cobertura vacinal”, frisa.


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