Em entrevista ao Diário de Goiás, o secretário de Educação do município, Marcelo Costa pontuou algumas questões relativas à infra-estrutura educacional em Goiânia. Além das 100 salas modulares que serão implantadas em regiões específicas da capital, Costa garantiu que até ano que vem serão construídos 20 novos Cmeis. “Com recursos próprios”, garantiu.
O município vem defendendo a utilização de salas modulares há algum tempo nesta gestão. Segundo a Secretaria de Educação e Esportes (SME), elas são uma opção rápida e também possuem um baixo custo. “Na quarta-feira passada, nós fizemos a licitação de mais 100 salas modulares que serão implantadas nas regiões apontadas pelo estudo de rede como regiões prioritárias”, pontuou Marcelo. “Nós continuamos com nosso planejamento de expansão de vagas com prioridade para a educação infantil”, explica.
Ele explica que já está sendo preparado projetos para construção de 20 novos Cmeis na capital. Todos com recursos próprios. As obras devem começar ainda este ano e terminar já no ano que vem. “Resultado de uma engenharia administrativa iniciada em 2017 que culmina agora com recursos disponíveis para que possamos investir na construção de novos Cmeis”, salienta e também explica os custos envolvidos nas obras: “Vão ser pelo menos 30 milhões que vão ser investidos”.
Uma obra para educação que envolve um custo tão alto não poderia ser feita com participação do Governo Federal? “Estamos aguardando o Governo Federal se habilitar do ponto de vista de retomada das políticas públicas nacional para então pactuarmos com novos Cmeis”.
Enquanto o Governo Federal não estabelece condições para novas políticas públicas o secretário fala que o município não pode ficar parado. “Goiânia como é uma cidade muito grande ela não pode parar o seu planejamento. Na medida em que o Governo Federal não consegue prontamente ter políticas públicas para disponibilização de recursos para construção nós assumimos essa posição e já vamos também planejando os próximos para os outros anos com o Governo Federal. Assim não há nenhum descompasso ou descontinuidade na política pública”, concluiu.
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