O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz disse, durante prestação de contas de sua gestão, referente ao terceiro quadrimestre de 2021, na Câmara de Goiânia na tarde desta segunda-feira (18), que o município investiu 20,92% da receita na área da saúde para o enfrentamento à pandemia da Covid-19.
”Nossa capítal não viveu colapso observado em outras cidades brasileiras e até meso em outros países. Isso está demonstrado nos invetimentos realizados na saúde que superaram erca de 40% o limite constitucional obrigatório, que é 15%. Ao todo, investimos 20,92% da receita para cuidar da saúde das pessoas”, afirma Cruz.
De acordo com o prefeito, essa porcentagem significa R$ 228 milhões a mais do que o previsto para o município. ”Um gasto necessário para dar resposta imediata à crise sanitária”, frisa o prefeito.
Ainda segundo o prefeito, por mais que o município tenha enfrentado o pior cenário da saúde pública em 2021, não houve repasse do governo federal no âmbito da Covid-19. Rogérioo Cruz explica que em 2020, foram recebido da União em forma de Auílio Financeiro aos Municípios, um valor de R$ 215 milhões, repasse este, que segundo ele, não ocorreu em 2021.
”Portanto os gastos com a abertura de novos leitos, testagens em massa, vigilância epidemiológica, contratação de pessoal e toda logística para vacinação entre outras soluções, foram bancados pelo caixa da prefeitura de Goiânia”, destaca Rogério Cruz.
Educação
Ainda de acordo com Rogério Cruz, os investimentos na área da educação superaram o mínimo institucional. Segundo ele, foram 25,49% da receita aplicada na abertura de mais de 3 mil vagas na rede municipal.
Ainda segundo Cruz, foram criados novos CMEIs, novas escolas de tempo integral e foram repassados mais de R$ 3 milhões para reformar todas as unidades escolares ou até mesmo investir em câmeras de monitoramentos.
Cruz destaca que enquanto as crianças estavam estudando em regime remoto, foram criados laboratórios de robóticas e entregues 170 maletas com notbooks e tablets. Na volta ás aulas, de acordo com Cruz foi elaborado um plano pedagógico, e segundo ele foi feito um diálogo com os professsores e demais trabalhadores da educação.
”Na volta às aulas elaboramos um plano pedagógico de retorno e dialogamos muitos para assegurar aos professores e demais trabalhadores da educação uma correção salarial digna e que fique dentro dos limites da responsabilidade fiscal”, destaca.
”Isso porque devo manter a responsabilidade fiscal das despesas com o pessoal, fechadas em 43% da receita líquida ajustada. Meu compromisso com a educação é permanente, no entanto, temos que observar ao todo a execução orçamentária com muita responsabilidade”, destaca.
Enquanto o prefeito discursava, professores e servidores da Educação gritavam palavras de ordem e protestavam. Um grupo levou um cartaz escrito: ”Nada menos que tudo! Valorize a educação. Prefeito cumpra a Lei do Piso Nacional, já!!”.
Na última terça-feira (12), trabalhadores da rede municipal de ensino de Goiânia decidiram terminar a greve que já durava quase um mês. A categoria aceitou a proposta de reajuste de 33,24% para professores P1 e de 15% para P2, sendo 10% de imediato e o restante acordado para setembro. Foi acertado também aumento de 50% no auxílio transporte.
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