Foi assinado nesta quarta-feira (20) o contrato para execução da obra que vai iniciar a canalização do Córrego Cascavel pelo trecho entre a Avenida Padre Wendel e a Avenida Castelo Branco, em Campinas. A intervenção terá início na segunda-feira (25) e será conduzida pela empresa Vale do Ouro Construtora, ao custo de R$ 19.795.410, com prazo de 12 meses para finalização.
O contrato foi assinado pelo prefeito Sandro Mabel durante evento no local. A canalização deve oferecer mais segurança às famílias que vivem próximas à região, prevenindo erosões e reduzindo os riscos de alagamentos durante o período chuvoso.
Obra terá 1,2 km de extensão em concreto armado, diz prefeito Sandro Mabel
“Eu quero que possamos ir fazendo as partes que tenham resolutividade. Agora vamos executar esse trecho de 1.200 metros, com canalização em concreto armado. Essa obra vai evitar pontos de inundação, resolver retenções de água e abrir caminho para, no futuro, integrar à Marginal Cascavel, que é uma via estratégica para Goiânia. Nossa gestão tem trabalhado em um amplo programa de obras de drenagem e mobilidade, preparando a cidade para crescer de forma planejada e segura”, destacou Mabel.
Canalização deve beneficiar sete áreas de risco catalogadas pela Defesa Civil
A estimativa da área técnica da prefeitura é de que a canalização deve beneficiar sete áreas de risco catalogadas pela Defesa Civil na região de abrangência do Córrego Cascavel, ajudando a minimizar os alagamentos. Têm sido frequentes ocorrências severas nesses pontos durante períodos mais chuvosos, com o córrego saindo do canal e alagando até mesmo as pistas da Marginal Cascavel, assim como pontes da região.
O secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Francisco Lacerda, explicou que a obra utilizará estrutura de concreto e terá 1,2 km de extensão, com proteção das encostas e aumento da vazão das águas. “Vamos fazer a proteção das encostas para evitar deslizamentos e dar mais fluxo linear para a água das chuvas, a fim de mitigar as enchentes”, detalhou.
Estudos incluem vias laterais para melhorar mobilidade urbana em Goiânia
Em entrevista ao jornalista e editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, ele informou que está fazendo estudos sobre as vias laterais “para melhorar a mobilidade urbana, com alternativas de binários e ajustes viários”.
Até dia 7 de setembro ele disse que deve fazer um esforço de análise junto com o prefeito para viabilizar o uso de vias laterais onde não puder usar a Marginal Cascavel. A negociação terá de envolver inclusive redes de alta tensão pertencentes à Equatorial Goiás. “Já conversei com eles (…) já estamos entrando em contato, está à disposição de fazer tudo o que a gente precisa (…) nós vamos trabalhando junto”, garantiu.
Ele avalia que não será necessário remover as instalações da rede. “Não necessariamente, enquanto eu faço a contenção, já estou fazendo o muro de arrimo e protegendo o pé [dos postes da rede]”. Segundo ele, no futuro essa questão pode ser reavaliada com obras de alteamento, por exemplo.
O secretário ainda destacou que há muitos outros investimentos a serem feitos no Cascavel e que o valor total necessário para isso ainda será apontado em estudos que também devem indicar as possíveis fontes.
Obra do viaduto continua parada na Castelo Branco
Sobre a situação da obra do viaduto na Castelo Branco que está parada, Lacerda disse que notificou a empresa para ela retomar o serviço. “Ela tem 10 dias para começar a obra, se ela não começar, nós vamos ter que multar e penalizar”, garantiu.
Segundo ele, se após o prazo e as penas aplicadas, serão tomadas medidas judiciais. Ele considera por exemplo pedir que a empresa seja considerada inidônea, mas admite que se as punições não surtirem efeito e nem a segunda colocada na licitação para o viaduto aceitar terminar o serviço, o mais provável “é que tenha que ser feita uma nova licitação para completar a obra”.
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