A Prefeitura de Goiânia começará a instalação de 3.250 armadilhas para o controle do Aedes aegypti na capital, nesta segunda-feira (23). As primeiras armadilhas In2Care (in two care) serão alocadas na Avenida Cristóvão Colombo, no Jardim Novo Mundo.
As iscas para pegar mosquitos Aedes fêmeas são feitas de plástico durável com inseticida, fungo e água com odor específico, para atrair os insetos que estão em época de postura de ovos. Os ingredientes biológicos da armadilha matam tanto larvas quanto mosquitos adultos.
As armadilhas funcionam como um controle populacional dos mosquitos da dengue. Após serem atraídos para as armadilhas In2Care (in two care), os mosquitos fêmeas se contaminam e voam, carregando nas pernas larvicidas e fungo. Com isso, contaminam locais de reprodução, o que causa a morte de outros exemplares da espécie.
O prefeito Rogério Cruz afirma que ação é estratégia sanitária de proteção. “Essas armadilhas são uma inovação no controle da dengue em nosso município. É mais uma ação de saúde pública que adotamos para proteger a população”, destaca.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, ressalta que a ferramenta vai ajudar no controle de doenças virais na capital. “A dengue, a Chikungunya, a Febre Amarela e a Zika são doenças virais de rápida disseminação, e a única forma de parar a transmissão é investindo no controle do vetor que é o Aedes, e essas armadilhas são uma nova ferramenta que estamos usando para combater o mosquito. Desse modo, conseguiremos reduzir essas doenças em Goiânia”, esclarece.
O secretário informa, ainda, que cada armadilha possui um QR Code que vai georreferenciar as coordenadas de onde as armadilhas foram instaladas. “Com o QR Code, será possível cadastrar a residência, registrar o que for encontrado nas visitas e trocas dos refis, além permitir o monitoramento georreferenciado dos casos de dengue na região e, com isso, avaliar a efetividade das armadilhas”, explica.
Ao todo, 71 agentes de endemias, 46 supervisores e oito coordenadores foram capacitados para instalação e monitoramento das armadilhas, que poderão ser colocadas em locais fechados ou em áreas abertas, com distância de 400 metros quadrados entre uma e outra.
Os agentes também serão os responsáveis pela reposição, a cada quatro semanas, dos sachês que contém larvicidas e fungos. A expectativa é de que em 45 dias já seja possível verificar os primeiros resultados da nova ferramenta.
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