12 de setembro de 2024
Vandalismo

Prefeitura de Goiânia gasta, em média, R$ 60 mil por ano para restaurar praças vandalizadas

Bancos, lixeiras, briquedos e equipamentos de ginástica são os mais afetados, em torno de 50 unidades depredadas todo mês, de acordo com a Comurg
Entre os itens mais vandalizados estão bancos, lixeiras e brinquedos. Foto: Luciano Magalhães
Entre os itens mais vandalizados estão bancos, lixeiras e brinquedos. Foto: Luciano Magalhães

A Prefeitura de Goiânia gasta, em média, R$ 60 mil por ano para recuperar praças da capital. De acordo com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), entre os itens que mais são danificados estão bancos, lixeiras, brinquedos e equipamentos de ginástica.

Conforme a Comurg, recentemente, a Praça Boa Ventura, no Setor Leste Vila Nova, teve as floreiras de cimento quebradas. Além dela, uma academia ao ar livre recém-instalada na praça localizada entre as ruas Arquimedes e Guadalajara, no Conjunto Castelo Branco, também sofreu depredação.

De acordo com a companhia, a ação de vândalos é algo corriqueiro em Goiânia. Há poucos dias, centenas de mudas de flores das praças Walter Santos e Tamandaré, nos setores Coimbra e Oeste, respectivamente, foram arrancadas e amassadas.

O presidente da Comurg, Alisson Borges, lamentou os atentados. “As praças são patrimônio do povo, são planejadas para a comunidade relaxar, praticar atividades físicas e confraternizar. Não faz sentido alguns membros da própria comunidade atentarem contra esses espaços”, afirmou.

Ações recorrentes

Segundo o presidente, o vandalismo acaba consumindo recursos públicos que poderiam ter outro tipo de destinação, como, por exemplo, a construção de novas praças.“A Prefeitura gasta R$ 60 mil reais por ano para reparar os danos em praças e outros espaços públicos da cidade. Esse dinheiro poderia ser usado para construir novas praças, por exemplo”, pontuou Alisson.

Com efeito, entre os locais mais afetados estão as praças Boa Ventura, Walter Santos e Tamandaré, onde as ocorrências são mais recorrentes. No entanto, os últimos registros de estragos foram feitos na praça da Rua J-35, no Setor Jaó, na Praça do Senac, no Setor Santa Genoveva, na Praça do Teatro Martin Cererê e no Bosque dos Pássaros, no Setor Sul.

Por fim, o presidente da Comurg fez um apelo para que a população colabore com a manutenção dos espaços públicos. “O poder público trabalha para manter esses espaços sempre limpos, seguros e organizados, mas sem a colaboração efetiva da população esses esforços não surtem o efeito desejado”, ressalta o presidente da Comurg.

Situações de vandalismo em praças públicas devem ser denunciadas. O cidadão pode acionar a Guarda Civil Metropolitana (153), a Polícia Militar (190) ou a própria Comurg pelo telefone 3524-8555 ou WhatsApp 98596-8555.


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