Em 2025, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic), demoliu 34 imóveis abandonados na capital. De acordo com a gestão, os locais eram, muitas vezes, usados como mocó, comprometendo a segurança das regiões.
O prefeito Sandro Mabel explicou que esta foi a solução encontrada para trazer mais segurança à população. “Quando encontramos áreas que estão totalmente perdidas e condenadas, nós a derrubamos. Estamos demolindo essas estruturas abandonadas que só servem para atrair tráfico, violência e confusão. Não há como reformar ou recuperar, então vamos eliminar esses focos e devolver a cidade para os cidadãos de bem”, destacou Mabel.
Segundo o secretário de Eficiência, Fernando Peternella, a pasta implementou um novo fluxo administrativo para dar celeridade aos processos. A proposta é evitar ocupações irregulares em espaços públicos e assegurar o cumprimento da legislação vigente. As ações de demolição tem o apoio da Defesa Civil, das secretarias municipais de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e de Engenharia de Trânsito (SET) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Principais ações do ano
Em outubro deste ano, a Prefeitura demoliu um espaço localizado na Vila Santa Tereza, que ficava nos fundos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Recanto Infantil e estava abandonado há mais de 10 anos. O local era utilizado por criminosos e para tráfico de drogas, comprometendo a segurança da unidade escolar e da região.
O CMEI Recanto Infantil atende 90 crianças e, segundo a direção, a unidade escolar foi invadida por criminosos diversas vezes. Foram levados televisores, brinquedos e outros equipamentos, além de registros de arrombamentos e incêndios.
Outra ação de destaque ocorreu na Avenida Independência com a Rua 68, em frente à Praça do Trabalhador, onde um banheiro público abandonado era usado como mocó. Segundo o comandante da GCM, Gustavo Toledo, a retirada de estruturas sem função social é fundamental para aumentar a segurança da população. “Esse banheiro não tinha mais serventia pública e era usado para a prática de crimes. Ao demolir espaços assim, eliminamos locais que servem de esconderijo e devolvemos visibilidade às forças de segurança, o que traz mais proteção à sociedade”, explicou.
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