Os Guardas Civis Metropolitanos de Goiânia estão em greve desde o último dia 10. De acordo com o presidente da Agência da Guarda, Elton Magalhães, parte das reivindicações apresentadas pelos grevistas estão sendo atendidas pela prefeitura, por exemplo, a compra de armamento para os profissionais. Segundo o gestor, equipamentos já estão disponíveis restando apenas o fim do movimento paredista.
Elton Magalhães argumenta que a Prefeitura liberou neste ano R$ 10 milhões para a compra de equipamentos de proteção para os guardas, além de armamentos e munições. Licitações foram abertas para a compra dos instrumentos, assim como para a aquisição de 40 novas viaturas.
“A Prefeitura de Goiânia nunca investiu tanto na Guarda quanto nestes últimos anos do prefeito Paulo Garcia, inclusive este ano recebemos o maior investimento da história da Guarda, são cerca de R$ 10 milhões em que estão sendo adquiridos diversos equipamentos, armamentos como pistolas, munições, além de coletes balísticos, 40 viaturas novas, são muitos instrumentos. Os processos estão em andamento. Estamos aguardando o final do movimento paredista para que o armamento que já chegou seja entregue aos guardas”, destacou.
Em atividade
De acordo com o presidente da Agência da Guarda Civil Metropolitana durante o dia entre 30 e 50 % do número de profissionais estão em atuação. Segundo ele a noite o número de guardas em atividade é menor.
“Durante o dia temos cerca de 30 a 40%, até 50 % da categoria que está trabalhando. A noite que diminuiu bastante a quantidade de guardas que está trabalhando. Eu entendo que os guardas merecem melhores condições, por todo o trabalho que eles realizam na cidade, nada mais justo receberem equipamentos, por isso R$ 10 milhões foram colocados na Guarda e vários processos licitatórios estão abertos”, ressaltou o gestor.
Cursos
Uma das reclamações feitas pelos guardas é que os profissionais sejam capacitados para utilizar o armamento. Ele afirmou que recentemente houve interrupção, mas por conta de problemas na Polícia Federal. Ele afirma que assim que a paralisação da Guarda fora encerrada, os cursos serão retomados.
“Tivemos um problema quanto aos cursos junto a Polícia Federal, não foi por conta da administração municipal, foi uma paralisação na Polícia Federal. O problema já foi sanado e assim que as atividades na Guarda forem restabelecidas na totalidade, retomaremos o curso”, descreveu.
Negociações
Segundo Elton Magalhães, apesar de responder pela Guarda Civil Metropolitana, não é ele que conduz as negociações junto ao grevista. Ele afirmou que o processo está sendo conduzido pelo chefe de Gabinete do prefeito, Paulo César Fornazier.
Leia mais
Decretada ilegalidade da greve da Guarda Civil Metropolitana
Leia mais sobre: Cidades