O prefeito em exercício de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), decidiu congelar o preço da passagem do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, fixado em R$ 4,30, e que, portanto, não sofrerá reajuste neste ano. O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira (11/1) pelo presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Murilo Ulhôa.
Prefeitos da Região Metropolitana comentaram acerca desta decisão. A prefeita de Bela Vista de Goiás, Nárcia Kelly (PP), disse que a decisão foi “acertada” e que as discussões a propósito deste assunto devem ser tomadas com cautela.
“A decisão de congelar a tarifa e não haver mudança no sistema de cobrança da tarifa da região metropolitana este ano foi muito acertada, considerando sobretudo que estamos passando por uma pandemia e muitos cidadãos foram afetados economicamente. A discussão que será feita posteriormente sobre mudança no sistema de cobrança precisa ser feita com muita cautela e responsabilidade, uma vez que, pra quem precisa se deslocar diariamente da região metropolitana para Goiânia, e vice-versa, o valor gasto com transporte coletivo representa uma parcela significativa de seu salário”, disse a prefeita à reportagem do Diário de Goiás, nesta terça-feira (12).
Procurado pelo DG, o prefeito de Bonfinópolis, Professor Kelton (Cidadania), disse que não se justifica aumentar a passagem numa situação que está o transporte coletivo hoje e que terá uma reunião, nesta quarta-feira (13), com a CMTC para maiores detalhes.
“Nós estamos acompanhando pela imprensa, o congelamento da tarifa, e a gente acha importante ser feito neste momento, pois não se justifica aumentar preço de passagem na situação que se encontra o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. Aqui em Bonfinópolis nós temos nossas reivindicações, amanhã temos uma reunião com a CMTC e vamos nos aprofundar, conhecer as propostas, os planos para o transporte”, concluiu Professor Kelton à reportagem do DG.
A reportagem procurou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), para comentar o caso, mas a assessoria informou que o chefe do Executivo não irá comentar “Porque Aparecida ainda não foi procurada para debater o transporte público”. Também procurado, o prefeito de Trindade não quis falar sobre o assunto.
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