Uma frente de prefeitos protocolou ontem junto à Associação Goiana de Municípios um pedido para destituição da atual diretoria, eleger uma comissão interventora provisória. O comunicado convocando o pleito foi agendado para o próximo dia 12 de março foi publicado nesta terça-feira (09/02) no Diário Municipal de Goiás e tem 146 assinaturas.
Quem está tomando frente às ações é o prefeito de Gameleira de Goiás, Wilson Tavares (DEM) que conseguiu agendar uma Assembleia Geral no dia 12 de março na Churrascaria Nativas em Goiânia e deverá destituir a atual diretoria, eleger uma provisória e convocar eleições para os próximos 45 e eleger os membros efetivos que tenham mandatos em exercício com seus respectivos municípios. Tudo está sendo feito de acordo com o estatuto.
“O estatuto prevê que precisaríamos de ⅕ dos filiados, precisamos de 50 e arrumamos 146 assinaturas”, explica Wilson ao Diário de Goiás. Ele explica que os prefeitos não concordam com a continuidade do atual presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende (PSDB) à frente da instituição. Desde janeiro, ele já não é mais prefeito de Hidrolândia. “O Paulinho prorrogou o mandato dele em janeiro do ano passado e a diretoria agora passou a ser comandada apenas por ex-prefeitos e nós entendemos que a AGM tem de ser comandada por um atual prefeito no exercício do mandato”, pontuou.
Segundo o Tavares, os prefeitos estão insatisfeitos porque a alteração que estendeu o mandato de Paulinho foi assinada por apenas 10 prefeitos e oito deles já não exercem nenhum mandato. Além do mais, Paulinho não tem dado atenção necessária aos interesses municipais. “Ele é muito ligado ao ex-governador Marconi, não prestigia os eventos, não se posiciona, não tem comodato à associação com altivez, com independência e defendendo os interesses dos municípios. Ele defende os interesses dele e do ex-governador”, explica Wilson.
Procurado pela reportagem do DG, Paulinho não foi encontrado. O espaço continua aberto para o posicionamento.
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