O prefeito de Trindade Jânio Darrot, que é também presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), esteve no programa Jackson Abrão Entrevista, do jornal O Popular desta segunda-feira (20). Entre os temas discutidos, Jânio falou sobre a criação de nova taxa para o transporte coletivo.
Na semana passada o órgão realizou a primeira reunião para discutir melhorias no transporte.
“Eu acredito que quem tem o transporte individual tem que ajudar por meio do licenciamento, tem que ter uma taxa para ajudar no transporte público. Nós nos sentimos impotentes diante das empresas para que esses melhorias sejam efetivadas por isso que acontece as reuniões deliberativas quando a o aumento da tarifa. As empresas simplesmente cruzam os braços e não fazem as melhorias acordadas pela CMTC e CDTC”, afirma o presidente.
Ainda segundo Darrot, a CDTC não tem poder de execução, e nem poder de gestão sobre as empresas. “Então, o contrato das empresas mostra todo o direito delas verem as questões importantes, tem a CMTC para fazer a focalização. Ela tem hoje um quadro de funcionários que é um terço do que tinha em 2007. Ela tinha 168 profissionais e hoje tem apenas 62. Então, é impossível ela fazer a fiscalização, fazer a gestão do sistema, não há capacidade de fiscalizar efetivamente”, aponta Jânio.
“A CMTC faz de conta que faz a gestão do sistema do transporte coletivo da região metropolitana e a CDTC só se reúne para aprovar uma tarifa e tem que deliberar. Por contrato as empresas têm esse direito e tem o cálculo. O que nós temos que mudar é esse cálculo, tirar a variação do óleo diesel desse contrato, trazer do governo mais subsídios”, acrescenta Darrot.
O prefeito explicou ainda sobre as empresas reclamarem de dificuldades do índice de passageiros por quilômetro que diminuiu. “Mas, eu vejo que é preciso fazer com que as empresas entendam que elas precisam melhorar o transporte para elevar esse índice de passageiros por quilômetro”.
No dia 17 de junho haverá a primeira reunião na Câmara Municipal de Goiânia onde os representantes devem discutir uma série de melhorias. “Nós vamos tentar, eu não vejo má vontade das empresas, elas reclamam mas nós precisamos mudar. Eu vejo uma descrença deles com o sistema”, conclui.
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