Dos quatro candidatos à presidência da Associação Goiana dos Municípios (AGM), todos pelo União Brasil, o prefeito de Anicuns, Paulinho do Barreirão, é mais um que está disposto a compor uma diretoria com os outros três, caso ele seja o vencedor. A eleição provavelmente será em fevereiro de 2025, envolvendo uma organização que representa os 246 prefeitos goianos.
Após reunião esta semana, em Goiânia, com outros candidatos do partido, ele disse que a possibilidade de um acordo antes da votação também é real. Mas, por enquanto, ninguém recua. Muito menos há um preferido indicado pela base do governo, ao menos publicamente não.
Além de Paulinho, estão na disputa para presidir a AGM o prefeito de Trindade, Marden Júnior, o prefeito de Itauçu, Cleyton Melo, e o de Hidrolândia, Zé Délio. Não à toa todos eles são do UB. É o partido do governador Ronaldo Caiado, que vai comandar mais de 90 municípios em 2025, mas que no caso da AGM, tem se mantido neutro. Por enquanto, também não se tem notícia de candidatos filiados em outros partidos nessa disputa.
Composição em jogo
“A reunião foi boa justamente para a gente entender melhor, para, se for o caso, fazer uma composição. Eu vejo assim, somos todos candidatos, somos todos do Caiado, todos da base do governador”, explicou ao Diário de Goiás nesta quinta-feira (7).
Questionado se essa composição implicaria na desistência de três para a aclamação de um, ele disse que não. “É a composição da diretoria”. Para ele, a estratégia deve focar no entendimento para evitar fissuras no grupo. “Dependendo como for feito, racha o grupo e você não pode rachar o grupo”, defende.
Se as coisas seguirem esta tendência, explica ele, haverá a eleição “e quem vencer, venceu, e os demais vão ser diretores. A gente teve essa conversa, nesse intuito de ter essa união”, acrescentou o prefeito de Anicuns.
Prefeito de Anicuns não descarta chapa para AGM
Nessa linha, ele não descarta, por outro lado, que no avançar das conversas surja uma chapa. Nesse ponto, disse que o prefeito de Hidrolândia precisa ser ouvido ainda.
Se não houver uma composição, e sendo ele o candidato a presidente da AGM, Paulinho do Barreirão disse que pretende utilizar sua experiência de negociador adquirida como dirigente classista da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas para articular em defesa “principalmente dos pequenos e médios municípios, mas sobre problemas que vão afetar todos os municípios”.
Ele exemplifica com a questão do credenciamento dos médicos, “que serão em breve inclusos nas folhas de pagamento das prefeituras. Tantas questões sobre a participação melhor dos municípios em impostos, a capacitação que você pode estar levando para os próprios municípios”. E enfatiza que na presidência da AGM irá trabalhar essas questões. “O município de pequeno e médio porte precisa desse apoio da AGM”, reforçou.
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