10 de agosto de 2024
Destaque 2

Prefeito busca solução para custeio de gratuidades nas passagens do transporte coletivo; Sistema terá novo modelo

Rogério Cruz trabalhará nos próximos meses para modificar o transporte na capital goianiense
Rogério Cruz trabalhará nos próximos meses para modificar o transporte na capital goianiense

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) quer debater um novo modelo de transporte para a capital e consequentemente para a Região Metropolitana de Goiânia. Ele compreende que não dá para continuar do jeito que está e por isso quer inicialmente apresentar um plano financeiro de socorro às empresas que atenderá o sistema pelos próximos seis meses. Após isso, ele quer acelerar a implantação de alterações no modelo de transporte coletivo.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta segunda-feira (01/02) ele destacou que para apresentar o Plano que atenderá as empresas, é necessário rever a forma como as gratuidades das passagens são realizadas. 11% do custeio desses bilhetes caem no colo da Prefeitura de Goiânia, sendo que Cruz destaca que o serviço é metropolitano e não envolve apenas a capital. 

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Ele garante que um plano será apresentado até a próxima sexta-feira (05/02). “A gratuidade é uma lei do estado que desde aprovada e sancionada, nunca foi obedecida. Não foi na época do governador Ronaldo Caiado. Foi em épocas passadas… E o governador passou esse percentual para Goiânia. Um percentual muito alto e nós observamos que não seria responsabilidade do município, uma vez que conversando tecnicamente não chegamos a um acordo. Nós temos até o dia 5 de fevereiro para apresentar o nosso plano”, destacou.

Cruz ainda destacou que não pretende que esse valor caia no colo do passageiro que utiliza o transporte coletivo e é justamente isso que está em debate e que será vislumbrado quando um novo modelo for implantado. Ele também ressalta que o que está acontecendo é o investimento emergencial no sistema de transporte e não nas empresas.

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“Lembrando que quando nós falamos de fazer o plano emergencial, muitas pessoas pensam que nós do governo, do executivo, estamos pegando dinheiro para dar para as empresas. Nós não damos dinheiro para as empresas. Nós estamos colocando valores para um plano emergencial do transporte público ao sistema. O sistema atual é um sistema que pretendemos mudar, por isso que o plano emergencial vai até o mês 6.”

Com o socorro dado e uma sobrevida às empresas sendo realizada nos próximos seis meses, o próximo passo, então, será rediscutir o sistema de transporte público na capital. Como a capital está inserida na Região Metropolitana de Goiânia, todos os entes municipais deverão participar em conjunto. 

“Por isso que estamos lutando para que esse plano emergencial vá até junho. A partir de junho, nós em Goiânia trataremos então desse novo sistema e dar a possibilidade eventual de estrutura tarifária, diferenciação de tarifas. Eu determinei e pedi ao presidente da CMTC, o Murilo Ulhoa, que inclusive entrasse em contato com os técnicos dele, da CMTC, até para ajudá-los nessa questão. Levar a eles o nosso projeto para ajudá-los”, ponderou.


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