Desde o fim da semana passada, mudanças em torno do secretariado do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) começaram a ser especuladas. A demissão do secretario de Governo, Andrey Azeredo (MDB), nesta terça-feira (16/03) as potencializou. O republicano, no entanto, garante estar focado ao enfrentamento da crise imposta pela pandemia e as informações são “fogo amigo”.
“Não há discussão em curso sobre novas substituições na estrutura da Prefeitura de Goiânia. As informações veiculadas na imprensa são tratadas como fogo amigo e não desviam a atenção do prefeito no combate à Covid-19. Neste momento, a confirmação de variante mais agressiva do coronavírus exige do prefeito dedicação integral para controle da saúde pública da capital”, destacou o prefeito em comunicado enviado à imprensa por meio de sua assessoria.
Mais cedo, Cruz também precisou se posicionar em torno de mudanças na Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação cravando que Agenor Mariano (MDB) continua à frente da pasta. Ele atuou como coordenador da vitoriosa campanha que culminou na eleição de Maguito Vilela (MDB).
Recentemente, os nomes de Bruno Rocha Lima, da Comunicação da Prefeitura, e de Marcelo Costa, da Educação, além de Kleber Adorno, na Cultura, foram colocados como “dispensáveis”. Nos bastidores, fala-se que a cúpula republicana quer mais espaço no governo e, por isso, pretende diminuir a participação emedebista frente à gestão.
Presidente do MDB trata as mudanças como normais
Em entrevista ao Diário de Goiás nesta terça-feira (17) o presidente municipal do MDB, Carlos Júnior afirmou que o partido recebeu a demissão de Andrey com “naturalidade” e respeita possíveis alterações que o prefeito fizer na condução da gestão em Goiânia. Ele reforçou que o MDB não pretende “causar transtornos” à Rogério Cruz.
O MDB recebeu a notícia com tranquilidade e total normalidade. Nós entendemos que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz tem total autonomia sobre a sua gestão podendo mesmo fazer as adequações, às mudanças que lhe achar necessárias. O MDB, assim como todos os demais partidos da base aliada que compôs a vitória da eleição, eles tem que se acostumar a essas mudanças que são normais da gestão. Entra secretário, sai secretário, muda secretário de um partido vai para o outro, depois volta, indica outras pessoas, isso é normal da política… Nós vimos com naturalidade.
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