O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), acredita que o projeto de atualização do ITU e IPTU é justo para com o cidadão. De acordo com o chefe do poder executivo, apenas uma pequena parte da população pagará imposto acima da inflação, e é justamente a faixa que tem mais capacidade contributiva.
“Nós devemos ter cerca de 650 imóveis, destes 530 mil, mais de 81 % não terão o reajuste que não a isenção ou reposição inflacionária. Portanto, uma parcela pequena daqueles que tem maior poder contributivo daqueles que tem maior poder contributivo terão uma atualização de 5, 10 ou 15%. Mesmo assim com possibilidade de parcelamento e de desconto quando o pagamento é realizado a vista, com desconto de 10%, tornando em alguns casos, o aumento inexistente”, argumenta o prefeito.
Do ponto de vista político, o prefeito está otimista quanto à possibilidade de aprovação da matéria na Câmara Municipal de Goiânia. Paulo Garcia destaca que os vereadores que já conversaram com ele, se mostraram favoráveis a aprovação da matéria.
“Não tenho tido dificuldade com nenhum vereador. A relação que tenho é cada dia mais produtiva e todos aqueles que foram recebidas por mim no dia de hoje foram favoráveis à matéria. Sempre acredito no positivo, trabalho com o que é melhor para a cidade”, afirma.
Polêmica com Agenor Mariano
O prefeito analisa que os critérios de atualização do ITU e IPTU são técnicos. Durante a semana, o vice-prefeito Agenor Mariano se manifestou contra o projeto. Paulo Garcia não quis comentar o assunto, apenas preferiu dizer que o momento não é oportuno para tratar de questões políticos partidárias. Ele ainda destacou que o foco é na administração da cidade.
“Nós continuamos trabalhando. O nosso foco continua sendo o mesmo, administrar a cidade de maneira séria, competente e deixá-la preparada para o futuro. Política em outro momento a gente discute. Agora é administrar. As justificativas são sólidas, tem argumentos técnicos muito claros. Fazer política em momentos inadequados, não me parece uma conduta própria e que deve ser adotada por agentes públicos. Eu não quero discutir política, quero administrar Goiânia. Manifestação de partidos aos que as eu não pertenço, eles que as façam”, afirmou o prefeito.
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