27 de novembro de 2024
Economia

Preços dos combustíveis em Goiás só terão reajuste se Petrobras repassar aumento, diz Sindiposto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Sindicato dos Proprietários de Postos de Goiás (Sindiposto) informou que os preços dos combustíveis no estado só terão aumento caso a Petrobras também eleve os valores.

O preço do barril de petróleo no mundo está em forte alta após duas grandes instalações da gigante petroleira Aramco, na Árabia Saudita, terem sido atacadas, supostamente por drones, no sábado (14).

De acordo com sites internacionais, o valor do barril chegou a aumentar cerca de 20% no mercado internacional. No Brasil, porém, a Petrobras decidiu segurar o preço da gasolina até que a oscilação do petróleo cesse ou diminua lá fora.

Enquanto a empresa estiver absorvendo o impacto, o consumidor não deverá ver diferença nas bombas, de acordo com o presidente do Sindiposto. “O impacto só existirá caso a Petrobras repasse os preços. Como disseram que vão segurar, não deve haver impacto. Mas, caso a Petrobras repasse esse custo, é inevitável que chegue ao consumidor. A perspectiva é de que o impacto seja grande. Sendo assim, nós não teríamos como fugir disso”, disse Márcio Andrade.

Atualmente, o preço médio da gasolina nos postos de Goiás, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) é de R$ 4,48 por litro.Com tanta volatilidade no mercado externo, Andrade evita prever qual o tamanho de um eventual reajuste nas bombas.

“É difícil fazer uma previsão disso. Depende do que seria impactado pela Petrobras. Pode ser que lá fora o petróleo suba 10%, isso não quer dizer que a Petrobras vai repassar o mesmo percentual. Não há como saber”, explicou.

O Sindiposto espera que a Petrobras mantenha a palavra e consiga aguentar a oscilação do valor do barril de petróleo. De acordo com o presidente, um aumento não seria benéfico nem para o consumidor, tampouco para os proprietários de postos.

“Para nós é importante que o preço fique cada vez mais baixo. Quanto mais baixo, mais o consumidor vai comprar e mais nós venderemos. Torcemos que esse problema seja resolvido o mais rápido possível e o impacto nos preços seja nulo ou menor possível. Sabemos que a Petrobras pode sustentar o congelamento por algum tempo, mas não para sempre”, salientou.


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