07 de agosto de 2024
Economia

Preço do petróleo e coronavírus fazem Bovespa desabar nesta segunda (9)

Bovespa. (Foto: EBC)
Bovespa. (Foto: EBC)

A Bovespa opera com forte queda desde a abertura do pregão nesta segunda-feira (9). A queda, às 15h, era de 11,05%. Os índices estiveram tão ruins durante todo o dia que o circuit breaker, mecanismo que interrompe os negócios, foi acionado pela manhã.

O preço das ações está sendo afetado pela redução no preço do petróleo internacional, em meio a uma disputa entre Arábia Saudita e Rússia.

O preço das ações está sendo afetado, principalmente, pela queda no preço do petróleo internacional, em meio a uma disputa entre Arábia Saudita e Rússia. Os preços do petróleo chegaram a cair mais de 30% nesta segunda-feira, o maior recuo diário desde a Guerra do Golfo, em 1991, após a Arábia Saudita ter sinalizado que elevará a produção para ganhar participação no mercado. Os sauditas cortaram seus preços oficiais de venda.

As ações da Petrobras centralizavam as atenções, tendo já registrado forte recuo na sexta-feira, após a Rússia se recusar a aderir a cortes adicionais de oferta, propostos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estabilizar os mercados da commodity.

Os papéis da Petrobrás estavam em leilão de abertura, apontando quedas de mais de 20% cada. Após a abertura os papéis continuavam movimento e desabavam mais de 23%.

Governo comenta

O Ministério de Minas e Energia disse, por meio de nota, que está acompanhando, com atenção, o preço do petróleo. O ministério informou que o Brasil já superou outros choques relacionados aos preços do produto, superando a situação sem “sobressaltos na economia” e que o governo vem se preparando para ter instrumentos adequados “que permitam uma menor variação nos preços de combustíveis sem interferência na liberdade de mercado, respeitando a livre negociação entre os agentes econômicos”

A nota diz ainda que o governo vem estudando mecanismos para evitar um excessivo sobe-e-desce nos preços do petróleo que possam vir a prejudicar a economia, mantendo a responsabilidade fiscal.

*-Com informações da Agência Brasil e da Reuters


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