22 de novembro de 2024
Prepare o bolso

Preço de remédios deve aumentar até 5,6% a partir de abril

O aumento deve entrar em vigor após a publicação no Diário Oficial da União (DOU), prevista para o dia 3 de abril
Reajuste deve ser de 5,6% nos medicamentos. (Foto: Divulgação)
Reajuste deve ser de 5,6% nos medicamentos. (Foto: Divulgação)

Prepare o bolso! A partir do próximo mês o preço dos remédios deve aumentar até 5,6%, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste, que acontece de forma anual será definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) na próxima sexta-feira (31).

O aumento deve entrar em vigor após a publicação no Diário Oficial da União (DOU), prevista para o dia 3 de abril. Segundo o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o aumento será de forma gradativa e dependerá dos estoques das farmácias.

“Normalmente a farmacêutica demora dez dias. Já as farmácias dependem do estoque e da estratégia comercial que elas têm. Aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, destaca.

Em 2022, o aumento chegou a 10,89%, o segundo maior desde 2012. O reajuste é estabelecido basicamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 5,6% entre março de 2022 e fevereiro de 2023.

Segundo o Sindusfarma, a expectativa é que o reajuste não tenha níveis diferentes. “Como o fator de produtividade foi zero, o aumento deve ser linear neste ano. Porém não quer dizer que todo medicamento subirá 5,6%. Se há um remédio com muita concorrência de genéricos, a indústria costuma subir o mínimo possível”, explica Mussolini.

Portanto, caso o consumidor note um aumento maior do que os 5,6%, ele deve denunciar à CMED através dos canais de comunicação da Anvisa.


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