25 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 09:27

“Precisamos superar a dificuldade com otimismo e com planejamento para que se comece uma agenda positiva”, diz Marconi aos novos empossados da UEG

Concursados foram empossados nesta quarta, 9. (Foto: Marco Monteiro)
Concursados foram empossados nesta quarta, 9. (Foto: Marco Monteiro)

O governador Marconi Perillo empossou na manhã desta quarta-feira (9), os 252 candidatos aprovados no concurso para os cargos de analista e de assistente de gestão administrativa da Universidade Estadual de Goiás – UEG – realizado em 2015. Deste total, 123 assumiram a função de analista de gestão administrativa e 129 de assistente de gestão administrativa.

Durante a solenidade ocorrida no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador declarou-se feliz em poder investir na UEG, especialmente no momento em que o País vive sua maior crise econômica, com mais de dois anos de depressão econômica. “Tivemos a coragem de chamar um concurso e dar posse aos aprovados. E fizemos isso porque tomamos as medidas de ajuste e de austeridade ao longo desse período de crise”, declarou.

Recordou que, ao assumir o governo pela primeira vez, no início de 1999, encontrou um Estado repleto de problemas, a começar por folhas de servidores atrasadas, obras paralisadas, dentre outros. “Todos os cenários econômicos eram de muita dificuldade. Nossa equipe, contudo, não ficou chorando em cima dos problemas como muitos estão fazendo hoje pelo País afora. Aquele é o exemplo que nós estamos precisando para a nossa nação. Precisamos superar a dificuldade com otimismo e com planejamento para que se comece uma agenda positiva”, exortou.

Marconi fez um histórico das medidas que tomou desde os primeiros momentos de sua primeira gestão. “Até o mês de maio de 1999 – lembrou – fomos capazes, apesar de todas as dificuldades, de propor uma agenda que é moderna até hoje. Em poucos meses, começamos a qualificar os professores que não tinham curso superior. Havia apenas 27% de professores com ensino fundamental e com diploma de curso superior. Hoje eles somam 99%”.

Outra medida tomada logo nos primeiros meses daquela gestão – continuou o governador – foi em relação à matrícula dos alunos nas escolas estaduais. “Decidimos que os pais não iam mais dormir na fila para conseguir matrículas. Criamos a matrícula uniformizada”. Marconi destacou ainda que coibiu irregularidades na compra de insumos e alimentos para a merenda escolar, passando o dinheiro direto para os conselhos escolares e, no mesmo período, criou o FICA, o Festival Internacional de Vídeo e Cinema Ambiental realizado anualmente na Cidade de Goiás e que já chega à sua 20 edição.

Ainda como parte de uma série de ações impactantes para mudar os rumos da administração pública do Estado, recordou ter tido a coragem de pagar, em apenas um mês, duas folhas de servidores para que, a partir de então, os salários fossem quitados até o último dia útil do mês. “Também tomamos a decisão de pagar o 13º no mês do aniversário”, salientou.

Nesta mesma época, criou a Bolsa Universitária. “Sem dinheiro, criamos o programa com 4.500 bolsistas. Ontem entregamos mais 10 mil, chegando à marca de 180 mil ao longo desse período e já abrimos inscrições para mais dez mil”, completou.

Depois de lembrar que na mesma época também instituiu o Salário Escola, que virou modelo para o País e que já beneficiou mais de 100 mil famílias, o governador destacou a criação da Universidade Estadual de Goiás. “Criamos uma universidade a partir de uma estatuinte democrática, que definiu os rumos, os conceitos e as diretrizes da UEG. Tomamos a decisão de que os reitores e os diretores também fossem eleitos pelo voto direto de toda a comunidade escolar”, exaltou.

“Vejam que é possível ter uma agenda afirmativa e positiva mesmo em meio às adversidades, desde que a criatividade seja colocada em primeiro lugar”, salientou. 

Disse ainda ter orgulho da UEG, uma universidade que já passou por altos e baixos, por acertos e erros, “mas que vai se consolidando com a competente administração do reitor Haroldo Reimer, que conseguiu dar a ela estabilidade administrativa e financeira”.

Por fim, previu que a UEG, nos próximos dois anos, estará entre as cem melhores universidades brasileiras num universo de cerca de mil escolas superiores públicas e privadas. “Isso é muito significativo para uma universidade que tem apenas 18 anos”, considerou.

Antonio Carlos Avelaneda Júnior, analista de sistema que tomou posse e falou em nome dos demais, disse que a UEG lhe proporcionou o crescimento pessoal e profissional. “É muito bom trabalhar nessa jovem universidade que este ano completou 18 anos. Nela nos graduamos, nos especializamos e temos oportunidade para prosseguir para o mestrado e, quem sabe, até doutorado. A UEG evoluiu e hoje figura entre as melhores universidades do País e do mundo”, declarou.

Haroldo Reimer destacou o resultado de um levantamento existente na Secretaria de Educação do Estado, comprovando que nas subsecretarias de Educação onde existe uma UEG, as escolas estão todas ranqueadas no quadrante “forte”. E onde não existe a UEG, a maioria delas está no quadrante mais fraco. “Isso comprova a influência desta universidade na qualidade do ensino”, comentou.

Para o reitor, os recursos alocados na universidade ajudam a transformar Goiás em um estado inovador e cada vez mais progressista. “Nos últimos anos – salientou – a UEG ocupou o lugar de maior ofertante de pós graduação no interior do estado. Hoje são pelo menos dois mil alunos entre lato sensu, mestrados e doutorados”.

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