O Partido Progressista (PP) vai integrar o chamado “chapão” para a disputa proporcional à Assembleia Legislativa. A confirmação veio da maioria dos próprios pré-candidatos, que estiveram reunidos nesta quarta-feira (2) com o vice-governador José Eliton, presidente da sigla, e o deputado federal Roberto Balestra, além de outras lideranças.
Em entrevista ao Papo Político, da CBN Goiânia, Balestra destacou que a decisão foi um processo de “convencimento” e que os pré-candidatos, principais interessados, aceitaram a aliança. “Um grupo conseguiu convencer todos de que entrar no chapão não traria nenhum prejuízo, em razão dos acordos fechados com o governador e da situação que se encontra toda a oposição”, pontuou.
“Na reunião, eles anunciaram que concordavam em estar no chapão e muitos se manifestaram. Se eles que são os interessados concordam, eu, que só estava lutando, no meu entendimento por uma situação melhor, não tinha mais razão para contestar. Concordei com eles e fiz a minha advertência como companheiro”, relatou Balestra, ao ser entrevistado por Luiz Geraldo e Fabiana Pulcineli. “Eu lutei bastante e entendo que tinha que ser chapa pura, mas fui voto vencido porque os interessados estão de acordo”, completou.
O deputado federal, que foi o principal defensor de uma chapa pura para que a sigla pudesse retomar a sua bancada na Assembleia – hoje o PP não tem nenhum deputado – mantém o otimismo quando à participação da sigla nas eleições e acredita que, mesmo no chapão, pela qualidade dos postulantes, é possível eleger até quatro deputados. “Hipotequei apoio a todos, estou ajudando e vamos ajudar”, concluiu.
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