É claro que, em Goiás, essa possibilidade é quase nula, diante da proximidade do PP com a base do governador Marconi Perillo (PSDB). O vice-governador, José Eliton, inclusive, vai se filiar à sigla. Mas, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, defendeu, à coluna Panorama Político, de O Globo, que a legenda caminhe no ano que vem com a presidente Dilma Roussef (PT), que deve disputar a reeleição, em contraponto aos correligionários que defendem o ingresso de Sérgio Cabral (PMDB) no partido, para ser vice do tucano Aécio Neves.
“Hoje, quem comanda o PP está com a presidente Dilma. Vou defender que o partido se coligue com o PT para apoiar a reeleição”, disse, à coluna assinada por Ilimar Franco.
Bom lembrar que o PP, que faz parte da base do governo Dilma, mas tem postura “independente” no Congresso, em 2010, não prestou apoio oficial à petista. Os diretórios regionais puderam escolher seu posicionamento.
O diretório regional do PP, à época, apoiou a eleição de Dilma. O maior expoente do partido era o governador Alcides Rodrigues.
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