29 de agosto de 2024
Esportes

Possível título da Copa do Brasil vira arma da situação na política do Cruzeiro

Gilvan de Pinho Tavares sonha com o título da Copa do Brasil para fechar com chave de ouro a gestão à frente do Cruzeiro. Além de aumentar a coleção de troféus e engordar a conta bancária do clube -o campeão fatura R$ 11,6 milhões-, ele espera que o fato ajude também na eleição de seu sucessor à presidência.

Embora seja popular e influente no Conselho, o dirigente do clube teme que a oposição -apoiada por Zezé Perrella e César Masci- vença o pleito marcado para 2 de outubro. Por isso, aposta as suas fichas no torneio nacional. O empresário Wagner Pires de Sá, de 76 anos, é o candidato da situação, enquanto o advogado Sérgio Santos Rodrigues o opõe na briga pelo cargo.

O atual cenário é favorável ao concorrente apoiado por Zezé Perrella. A maioria dos eleitores deseja uma mudança na forma de gestão do clube. Um grupo de conselheiros ouvido pelo UOL Esporte crê que Sérgio Rodrigues deve vencer a disputa com certa vantagem.

Bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, Gilvan de Pinho Tavares imagina que uma vitória na final da Copa do Brasil, decidida em 27 de setembro próximo, no Mineirão, será suficiente para eleger o seu candidato ao cargo.

Os resultados recentes -ausência da luta por títulos de expressão em 2015 e 2016- e o apoio de dois ex-presidentes ao opositor são fatos que explicam a impopularidade de Wagner de Sá Pires em relação a Sérgio Santos Rodrigues.

A cúpula teme também que o recente problema pessoal do empresário atrapalhe nos planos de disputa da eleição presidencial da Raposa. O economista foi flagrado dirigindo com sinais de embriaguez na região Centro-Sul de Belo Horizonte e acabou detido pela Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG).


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