19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:40

Posse de Dodge tem denunciados e investigados pela Procuradoria

O presidente Temer (à esq.) e Rodrigo Maia, presidente da Câmara, cumprimentam Raquel Dodge
O presidente Temer (à esq.) e Rodrigo Maia, presidente da Câmara, cumprimentam Raquel Dodge

A posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, teve as presenças de três denunciados e pelo menos quatro investigados pela Procuradoria-Geral da República.

Na chefia do Ministério Público Federal, caberá a ela oferecer novas denúncias ou pedir o arquivamento de investigações iniciadas na gestão de Rodrigo Janot.

Na tribuna de honra da posse, ao lado de Dodge, sentaram-se o presidente Michel Temer e os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O primeiro foi denunciado na semana passada por obstrução judicial e organização criminosa. Os outros dois são investigados por irregularidades no âmbito da Operação Lava Jato.

Além do presidente, outro peemedebista denunciado que compareceu à cerimônia de posse foi o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), acusado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, que também esteve no evento, foi denunciado em março pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva relativa a contratos estaduais com a empreiteira Delta. Ele também é investigado na Operação Lava Jato.

Outros investigados que estiveram no evento foram o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e o senador Jorge Viana (PT-AC).

Todos os denunciados e investigados que compareceram à cerimônia negam as acusações.

Em discurso, Dodge defendeu a “harmonia entre os Poderes” como requisito para a estabilidade do país. Ela defendeu a necessidade de o Ministério Público combater a corrupção.

O ex-procurador-geral Rodrigo Janot não participou da solenidade, como ele já havia antecipado. (Folhapress)

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