07 de agosto de 2024
Martelo batido

Por unanimidade, Dilma Rousseff é eleita presidente do Banco dos Brics

O cargo já era dado como certo após Rousseff ter sido indicada pelo próprio Lula a assumir à direção da instituição
Dilma Rousseff eleita presidente do Banco dos Brics. (Foto: Herculano Barreto / UOL).
Dilma Rousseff eleita presidente do Banco dos Brics. (Foto: Herculano Barreto / UOL).

A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita ainda na manhã desta sexta-feira (24),presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A posse está marcada para o dia 29 de março com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Xangai.

De acordo com o banco, a eleição de Rousseff foi por unanimidade. Vale lembrar que o cargo já era dado como certo após ter sido indicada pelo próprio Lula a assumir à direção da instituição.

Dilma vai suceder o brasileiro Marcos Troyjo, ex-secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, que estava no cargo desde 2020. Seu mandato será até julho de 2025 e a ex-presidente terá um salário de R$ 220 mil mensais.

O Banco dos Brics foi criado durante o mandato de Dilma como presidente, em 2014, com o objetivo de criar novas linhas de empréstimos para os próprios países membros e buscar alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, o Brics possui investimentos na ordem de US$ 33 bilhões.

Mudança para China 

Sendo eleita, Dilma Rousseff passará a morar em Xangai, na China, centro financeiro global. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o último relatório do banco aponta que o presidente e os cinco ex-presidentes receberam cerca de US$ 4 milhões ao longo de um ano.

A eleição marca o retorno de Dilma, uma ex-presidente pelo PT, para um cargo público, após ter sido destituída pelo Congresso Nacional. A ex-presidente foi cassada num contexto político de perda de governabilidade, durante as investigações da Operação Lava-Jato, acusada formalmente de ter cometido “pedaladas fiscais”, uma manobra para maquiar as contas públicas.  


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