A pressão por ceder o estádio para o rival fez o G5, colegiado que preside o Coritiba, desistir de emprestar o Couto Pereira para o Atlético-PR mandar seu jogo contra o Santos, pela Copa Libertadores da América, no local. Ao descumprir acordo vigente desde 2015, o clube alviverde deve deixar de ganhar cerca de R$ 300 mil.
Desde 2015, Coritiba e Atlético-PR têm acordo recíproco de cessão de estádios que inclui também Palmeiras, Santos e Bahia. A iniciativa beneficiaria os dois, já que o clube alvinegro alugou a Arena da Baixada para a Federação Internacional de Vôlei de 4 a 8 de julho e precisa de um lugar para mandar a partida contra o alvinegro paulista, marcada para dia 5 de julho.
O Coritiba, por sua vez, pretendia alugar a Arena para mandar o jogo contra o Sport, dia 10, pelo Campeonato Brasileiro, para poder reformar o gramado do Couto Pereira.
A notícia de que o alviverde paranaense cederia o estádio ao rival para um jogo decisivo revoltou a torcida, que passou a pressionar o G5. As críticas e piadas direcionadas ao colegiado fizeram com que o Coritiba voltasse atrás no acordo para emprestar o Couto Pereira.
A negativa deixa o Atlético-PR em situação ruim, já que o clube tem até às 18h desta sexta-feira (23) para indicar a sede da partida decisiva. A Vila Capanema surge como principal alternativa.
Ao deixar de ceder o Couto Pereira, o Coritiba deve deixar de arrecadar R$ 300 mil pela cessão do estádio. O valor é o mesmo que o clube ganhará com o show do Maroon 5, marcado para dia 14/9 no local.
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