24 de novembro de 2024
Cidades

Por nota, médicos da rede municipal confirmam greve

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) divulgou nota neste sábado (18) confirmando que os médicos ligados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia mantiveram a decisão de inicirar a greve neste domingo (19). A assembleia geral foi realizada na última sexta-feira (17). Apenas os serviços de urgência e emergência continuarão com o funcionamento normal.

De acordo com o presidente do Simego, Rafael Cardoso, foi realizada uma reunião com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, em que o gestor municipal apresentou as dificuldades da Prefeitura e concordou em negociar as reinvindicações dos profissionais.

Está marcada nova assembleia para a próxima quarta-feira (22), às 19h, na sede do Simego.

Confira a nota na íntegra:

Os médicos vinculados à Secretária Municipal (SMS) de Goiânia mantiveram a decisão de iniciar o movimento paredista neste domingo (19). A deliberação foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), convocada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO), que ocorreu nesta sexta-feira (17), na sede da entidade. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos na integralidade.

Durante a assembleia, o presidente do SIMEGO, Rafael Cardoso Martinez, repassou aos médicos presentes os detalhes sobre a reunião realizada com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, na manhã desta sexta-feira.

O prefeito apresentou as dificuldades enfrentadas pela prefeitura e afirmou disposição em negociar os pleitos dos médicos lotados na SMS de Goiânia. Segundo Paulo Garcia, a  data-base de 2014 será paga no vencimento de abril e a reposição de 2015 será escalonada entre os meses de maio, setembro  e janeiro de 2016.

Sobre a manutenção do quinquênio em 10%, uma das principais reivindicações dos médicos municipais,  Paulo Garcia garantiu que o pleito será atendido por meio de um adendo ao  projeto da reforma administrativa. O substitutivo já foi  enviado à Câmara Municipal de Goiânia e deve ser votado na quarta-feira. Na proposta original a porcentagem seria reduzida para 5%.

Os médicos reivindicam ainda segurança nas unidades de saúde, melhores condições de trabalho,  reposição de perdas da  insalubridade e o cumprimento do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV).

A assembleia continua aberta em caráter permanente e uma próxima reunião para avaliação do movimento está marcada para a próxima quarta-feira a próxima quarta-feira (22), às 19 horas, na sede do SIMEGO.


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