27 de agosto de 2024
Destaque 2 • atualizado em 28/01/2021 às 08:25

Por irregularidades e fura-fila na vacinação, MP pede prisão de prefeito de Manaus

MP-GO pede prisão do prefeito de Manaus (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
MP-GO pede prisão do prefeito de Manaus (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas, pediu o afastamento do cargo, busca e apreensão e prisão preventiva do prefeito de Manaus, David Almeida, do Avante e da secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe. Além deles,  outras 19 pessoas estão envolvidas no processo.

A justificativa está em razão “das suspeições quanto à burla à fila de prioridades da vacinação contra a Covid-19”.  Quando a imunização no Estado do Amazonas começou no dia 18 de janeiro, prefeitos e servidores públicos que não atuam no enfrentamento ao coronavírus, acabaram “furando a fila” de acordo com as prioridades estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. 

O MP-GO denuncia casos de fura-fila de parentes de políticos e pessoas influentes na gestão manauara. Há também a contratação de médicos para o cargo de gerentes de projetos, que tem um salário superior. O órgão considera que houve falsidade ideológica e peculato neste sentido. As contratações aconteceram às vésperas do ínicio da vacinação e a secretária de Saúde participou diretamente da contratação. 

‘Indignado’

O prefeito de Manaus por sua vez, nega que tenha se envolvido em qualquer ato ilicito no processo de vacinação e que irá entrar com as “devidas medidas contra os responsáveis pela atuação ilegal e arbitrária de membros” da Gaeco. Confira o posicionamento na íntegra:

Com muita indignação, informo que ingressarei com as devidas medidas contra os responsáveis pela a atuação ilegal e arbitrária de membros do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em desordem com o histórico de representação institucional dos magistrados fora das audiências. 

De forma correta, a medida cautelar foi rejeitada pelo Poder Judiciário estadual, por eu não ter realizado qualquer tipo de ato ilícito, além de não haver indícios de desvio dos recursos públicos ou repercussão criminal.

Seguimos confiando no Poder Judiciário, nas instituições e em suas respectivas gestões transparentes da capital.


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