A energia elétrica do prédio da Prefeitura de Monte Alegre de Goiás foi cortada no início da semana pela Equatorial Goiás por causa de uma dívida, reconhecida pela administração, e que totaliza mais de R$ 3 milhões. A dívida é atribuída a gestões passadas. O fornecimento só foi restabelecido na tarde de sexta-feira (1º), após decisão judicial em caráter liminar.
Enquanto durou, a suspensão da eletricidade deixou a prefeitura às escuras e paralisou diversos serviços essenciais para a população. Sem energia elétrica, a administração pública enfrentou dificuldades em áreas como atendimento ao público, acesso a documentos, e serviços nas áreas de assistência social, educação e saúde, afetando diretamente a população monte-alegrense.
Energia foi cortada porque parcelamentos não foram honrados, afirma atual prefeito
O prefeito Filipe Campos atribuiu o corte no fornecimento de energia o problema a dívidas acumuladas de gestões anteriores, confirmando mais de R$ 3 milhões. “Essas dívidas vêm de administrações passadas e parcelamentos não foram honrados, o que gerou uma bola de neve”, explicou Campos em entrevistas.
O restabelecimento só foi retomado porque a prefeitura entrou com uma ação judicial para tentar o religamento emergencial e a liminar foi concedida na sexta. Por se tratar de liminar, entretanto, existe a incerteza de por quanto tempo ela vai vigorar, já que o valor da dívida está permanece discutido na Justiça.
Em nota, a Equatorial divulgou que o pagamento da dívida vem sendo protelado há anos sem avanços em negociações. A companhia se baseou em resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica que autoriza o corte diante desta situação.
Leia mais sobre: Dívida milionária / Equatorial corta fornecimento / Monte Alegre de Goiás / Cidades / Notícias do Estado