12 de setembro de 2024
Saúde • atualizado em 19/09/2023 às 19:16

Por dia, cerca de 552 atendimentos estão suspensos em maternidades de Goiânia, diz Fundahc

Ministério Público se pronunciou e diz que está acompanhando o caso por meio de inquérito civil
Até o presente momento não há previsão de novos repasses (Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)
Até o presente momento não há previsão de novos repasses (Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)

Com mais de 24 horas de atendimentos não urgentes suspensos, as três maternidades públicas de Goiânia seguem em reinvindicação de repasses por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o retorno das atividades. O Fundahc, responsável pela gestão das unidades de saúde informou nesta terça-feira (19), que cerca de 552 atendimentos por dia estão deixando de ser realizados.

Segundo dados fornecidos pelo Fundahc ao Diário de Goiás, por dia em média 340 consultas médicas e multiprofissionais, 200 exames de imagem (ultrassonografias e mamografias) e 12 cirurgias, estão suspensas nas três unidades. Até o presente momento não há previsão de novos repasses, sendo possível a situação se estender por mais dias.

Ministério Público

Em meio a crise, o Ministério Público se pronunciou por meio de nota ao Diário de Goiás alegando que está acompanhando o caso por meio de inquérito civil, que analisa e apura as condições de atendimento à saúde nas maternidades Célia Câmara, Nascer Cidadão e Dona Íris.

Cabe ao Ministério garantir a todos o direito à saúde, e oferecer serviços e politicas a favor da população. Portanto, na nota consta que caso não aconteça os repasses vão intervir por meios judiciais na tentativa de solucionar o problema. A instituição também informou que ainda não foi possível a regularização dos repasses.

Confira a nota na íntegra:

“Existe um acompanhamento do assunto por parte do Ministério Público, por meio de inquérito civil, que analisa e apura as condições de atendimento à saúde nas maternidades Célia Câmara, Nascer Cidadão e Dona Íris. O MP, inclusive, tem participado de várias reuniões com a Fundahc e com a Secretaria Municipal da Saúde, com o intuito de buscar uma solução para o problema. No entanto, até o momento, ainda não foi possível a regularização dos repasses de forma a garantir o atendimento à população. Caso isso não aconteça, outras medidas, inclusive judiciais, estão sendo estudadas e poderão ser tomadas pelo MP.

Att”


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