O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, foi exonerado do cargo, a pedido, informou hoje (11/09) o Ministério da Economia. Em seu lugar assume, interinamente, o auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto.
Na nota em que anuncia a exoneração do secretário, o ministério esclarece “que não há um projeto de reforma tributária finalizado. A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento”. A criação dessas novas alíquotas recebeu o nome popularesco de “nova CPMF”.
O ministério disse ainda que a proposta do governo “será divulgada depois do aval do ministro [da Economia] Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro”.
A exoneração aconteceu um dia após vir a tona uma proposta do governo federal embutida na Reforma da Previdência de adicionar uma alíquota sobre transações de saques e depósitos, além de pagamentos por cartões de crédito e débito. A repercussão foi negativa com críticas de especialistas em economia e de setores políticos. Cintra acabou não resistindo e foi mandado por Guedes à rua.
O ministro Paulo Guedes agradeceu ao secretário Marcos Cintra os serviços prestados.
Leia mais sobre: Imposto / Jair Bolsonaro / Paulo Guedes / Receita Federal / Brasil