11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:06

População deve ficar alerta sobre golpes em hospitais

Edital, que contém número de vagas disponíveis e data das provas, será divulgado ainda este ano. (Foto: SES-GO)
Edital, que contém número de vagas disponíveis e data das provas, será divulgado ainda este ano. (Foto: SES-GO)

Criminosos se aproveitam da fragilidade de familiares e amigos de pacientes internados em hospitais públicos, que prestam atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente, aplicando golpes.

A prática mais comum desses criminosos consiste em uma ligação, em que o parente do paciente recebe uma cobrança em dinheiro com o argumento de que a pessoa internada precisa realizar exames.

O tratamento oferecido nas unidades públicas de saúde é totalmente gratuito e de responsabilidade do Estado ou município, que não pode cobrar por exames ou qualquer procedimento que o paciente precise.

No entanto, o caso mais recente desse tipo de golpe foi de uma família que possuía um parente internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). As vítimas entraram em contato com o Hugo, após a ligação dos criminosos, e constaram que se tratava de um golpe.

No ano passado, familiares de um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) também receberam uma ligação com a cobrança de um valor em dinheiro para a realização de exames.

De acordo com a direção do Huapa, o hospital não entra em contato com familiares dos pacientes por telefone para repassar informações sobre estado de saúde. Essas informações são passadas apenas pessoalmente e para parentes de primeiro grau.

“Qualquer ligação de solicitação de pagamento por exames, medicamentos ou procedimentos a familiares de pacientes internados na UTI do Huapa que vier ocorrer se trata de um golpe”, ressalta o diretor técnico da unidade, Elisandro Cunha.

Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também se manifestou sobre a prática, solicitando que os médicos orientem seus pacientes sobre o problema e que não efetuem nenhum pagamento solicitado por telefone.

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