10 de agosto de 2024
Investigação

Políticos e secretários de saúde de Goiás estão na mira da PF em operação que investiga fraudes no SUS

A investigação aponta que as empresas gestoras dos sistemas de saúde do Estado, manipulavam o sistema de regulação por meio de contratos com diversas prefeituras
PF investiga fraudes no SUS em cidades goianas. (Foto: Divulgação/ PF)
PF investiga fraudes no SUS em cidades goianas. (Foto: Divulgação/ PF)

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (13),mandados de prisão em sete municípios goianos em uma operação que investiga fraudes no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). No radar da PF, políticos e secretários de Saúde estão entre os investigados.

A Operação Troco da Troca, tem o objetivo de investigar possíveis fraudes no Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios do interior de Goiás, em gestões entre os anos de 2016 e 2020. Durante ação, 48 policiais federais cumprem 13 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário nas cidades de Goiânia, Senador Canedo, Pirenópolis, Matrinchã, Goianápolis, Buriti Alegre e Posse.

A investigação aponta que as empresas gestoras dos sistemas de saúde do Estado, manipulavam o sistema de regulação por meio de contratos com diversas prefeituras. As irregularidades ocorriam no sistema do vale exame, e os representantes dessas empresas, mediante a inserção de dados falsos em sistemas, conseguiam desviar a cota do Programa de Pactuação Integrada de alguns municípios em favor de outros.

De acordo com a delegada responsável, Ingrid Fonseca Mariano, a investigação aponta que as empresas realizavam pagamentos indevidos para funcionários do alto escalão das gestões municipais, tais quais como prefeitos, secretários de saúde, entre outros.

No cumprimento dos mandados foram apreendidos celulares e computadores entre outras mídias, além de mandados de busca na sede da algums prefeituras, resultando na apreensão de procedimentos licitatórios. Segundo a delegada todos investigados foram intimados a prestar esclarecimentos na sede da Polícia Federal.

Os crimes investigados são inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa, corrupção passiva e fraude ao caráter competitivo de licitação.


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