12 de setembro de 2024
Debate social • atualizado em 19/02/2024 às 19:16

Política de cuidado é plataforma de pré-campanha de Fábio Tokarski

Segundo o político, a chamada Política de Cuidados é um assunto pioneiro que agrega um traço contemporâneo às políticas públicas
Durante a entrevista, Fábio destacou que na maioria dos casos, as pessoas encarregadas dos cuidados constituem uma parcela invisível da sociedade. (Foto: Reprodução/Redes sociais).
Durante a entrevista, Fábio destacou que na maioria dos casos, as pessoas encarregadas dos cuidados constituem uma parcela invisível da sociedade. (Foto: Reprodução/Redes sociais).

Cuidar de quem é criança, de quem tem algum tipo de deficiência e prover atenção aos profissionais cuidadores são algumas das prioridades do pré-candidato do PCdoB à prefeitura de Goiânia, Professor Fábio Tokarski. Segundo ele, a chamada política de cuidados, que é plataforma de sua pré-campanha, é um assunto pioneiro que agrega um traço contemporâneo às políticas públicas. 

Em entrevista a Altair Tavares o pré-candidato explica que os objetivos da proposta visam assegurar o direito ao cuidado, promover a corresponsabilização social, garantir a autonomia e independência das pessoas que necessitam de cuidados, e incentivar o bem-estar e a qualidade de vida. “A deficiência não quer dizer que a pessoa não tenha potencialidades. Mas é preciso que o poder público saiba acolher, estimular e apontar caminhos”, explicou.

A política também está incluída como uma das propostas do ‘Movimento Goiânia 100 Anos: O Futuro Começa Agora’, lançado por Fábio na última terça-feira (6). “Em essência, esse ‘Movimento Goiânia 100 anos’, ele quer reunir as potencialidades que Goiânia tem. Desejo, sim, ser prefeito da cidade, mas desejo sobretudo que a cidade avance em todas as dimensões, sejam elas econômicas, sociais e culturais. Portanto, essa política de cuidados vem complementar”, afirmou. 

No lançamento do movimento que busca trabalhar uma aliança política entre pré-candidatos e líderes partidários, Tokarski introduziu o tema e convidou lideranças e membros da sociedade para o amplo debate sobre o assunto. “Essa política está sendo instalada, está sendo discutida não só no Congresso, mas no Ministério Social, e por conhecer um pouco já dessa política, a gente está trazendo esse debate que é pioneiro em uma pré-candidatura”, disse Fábio.

Atualmente ele afirma que há uma proposta em tramitação no Congresso Nacional, em que uma das autoras é a deputada Flávia Moraes (PDT) que propõe que a política de cuidados seja um direito do idoso, das crianças, das pessoas com deficiência e dos profissionais cuidadores.

Invisibilidade social

Durante a entrevista, Fábio destacou que, geralmente, as pessoas encarregadas dos cuidados constituem uma parcela invisível da sociedade. “Se um idoso não tem quem cuida, é normalmente a filha mais velha, é a mulher que são sobrecarregadas”, pontuou. Segundo ele, a solução seria a disponibilização de um servidor público treinado para os determinados cuidados, que pode inclusive ser uma economia para os cofres públicos.

Ele explicou que, pela lógica, os gastos com os cuidados serão menores em relação aos gastos com possíveis complicações que o idoso que não teve cuidados adequados possa ter futuramente. “Sem os cuidados, a tendência é de que esse idoso possa ser hospitalizado com uma série de problemas de saúde. É mais econômico para a sociedade, ter esse cuidado humano com o idoso, com os profissionais especializados, da mesma forma com a infância e com as pessoas com deficiência”, finalizou Tokarski.


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