O policial federal Lucas Valença morreu na noite desta quarta-feira (02/03) por volta das 23h30 após ser baleado enquanto tentava invadir uma casa em Buritinópolis, cidade que fica a 470 quilômetros de Goiânia e próxima a Brasília. Amigos e parentes relataram à Polícia Militar que o agente estava ‘em surto psicótico desde o dia anterior’. Valença ficou nacionalmente conhecido como ‘hipster da Federal’ ao escoltar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em 2016. Com informações do jornal Estado de São Paulo.
De acordo com o delegado Adriano Jaime, que estava de plantão na Delegacia Regional de Polícia Civil de Posse, o homem que disparou contra Valença foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Ele pagou fiança e aguardará em liberdade a conclusão das apurações sobre o caso. Ainda segundo Jaime, as circunstâncias apontam para uma possível ‘legítima defesa’.
Valença chegou a desligar o padrão de energia e arrebentou a porta da casa, segundo a Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, o morador relatou que estava em casa, com a esposa e a filha, quando começou a ouvir gritos com diversos xingamentos gritando que na casa havia um demônio. Ele pegou a arma de pressão modificada para calibre 22 apesar de no boletim de ocorrência da Polícia Militar dizer que era uma espingarda.
O morador disse ainda que chegou a avisar que estava armado, para que o invasor não entrasse na casa, mas acabou disparando uma vez contra o ‘hipster da federal’. Depois de ser atingido, Valença começou a gritar que era policial. Em seguida, o homem ligou para a Polícia Militar pedindo uma ambulância. Ainda segundo a ocorrência, a ambulância chegou a ir ao local, mas o policial já estava morto.
Leia mais sobre: Brasil