A decisão da ocupação do plenário da Assembleia Legislativa foi cumprida pelos policiais civis, em greve há 60 dias. A categoria espera que o gesto force o governo de Goiás a apresentar uma proposta para a reivindicação de reajuste salarial e de um novo piso.
O fato já foi comunicado ao deputado estadual Marcos Martins (PSDB) que atua como negociador entre os policiais civis e o governo de Goiás.
A decisão da ocupação foi tomada na assembleia dos policiais civis realizada na manhã de hoje.
Ademar Oliveira, presidente da União Goiana dos Policiais Civis, afirma que a categoria “está em assembleia permanente na porta do Legislativo”.
Oficialmente, a UGOPOCI registrou a participação de 800 servidores na assembleia que tomou a decisão pela ocupação.
Pela manhã, o deputado Marcos Martins apresentou números sobre a situação do governo de Goiás, mas não conseguiu convencer os policiais a voltarem ao trabalho.
Segundo Ademar Oliveira, há ‘um desgaste muito grande entre a administração estadual e a categoria dos policiais”.
A estratégia de ocupar o plenário da Assembleia Legislativa segue a mesma ação adotada pelos professores de Goiânia, recentemente, na Câmara Municipal da capital.
O governo de Goiás já divulgou que não negocia enquanto a greve não for encerrada.
O corte de pontos já foi executado por períodos de 5 a 12 dias. Agora, o corte deve atingir 22 dias, na folha de pagamento de novembro.
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