23 de agosto de 2024
Investigação

Polícia prende trio por golpe do “novo número” em Goiânia, Indiara e Mozarlândia

Nessa modalidade de crime, o suspeito utiliza-se de técnicas de engenharia social para enganar a vítima e a convencer a transferir dinheiro
A ação foi realizada entre os dias 20 e 21 de agosto e prendeu três suspeitos de estelionato. (Foto: PCGO).
A ação foi realizada entre os dias 20 e 21 de agosto e prendeu três suspeitos de estelionato. (Foto: PCGO).

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, deflagrou a operação Fake Family destinada a desarticular uma associação criminosa especializada na prática do gole do “novo número”. A ação foi realizada entre os dias 20 e 21 de agosto e prendeu três suspeitos de estelionato.

Um dos investigados já foi preso em flagrante pela prática do mesmo crime em 2022, ocasião em foram apreendidos 56 chips de celulares, documentos em nome de terceiros e máquinas de cartão de crédito. O investigado foi condenado e estava cumprindo pena restritiva de direitos.

Nessa modalidade de crime, o suspeito utiliza-se de técnicas de engenharia social para enganar a vítima e a convencer a transferir dinheiro a suposto título de empréstimo, fingindo ser alguém de seu convívio. Para tanto, o golpista entra em contato com a vítima, geralmente via aplicativo de celular, utilizando-se de uma imagem de alguém próximo como foto de perfil e, imediatamente, diz que mudou de número.

Em seguida, pede para ela anotar esse novo contato telefônico e apagar o anterior. Superada essa etapa, o criminoso mantém um diálogo com a vítima e, no decorrer da conversa, pede dinheiro emprestado (via transação bancária eletrônica, especialmente pix), sob a alegação de que o seu aplicativo bancário está inoperante ou o telefone está com algum problema.

A vítima, na crença e no afã de ajudar o suposto conhecido, transfere o numerário para a conta bancária indicada pelo criminoso. Este, na posse do produto do crime, o transfere rapidamente para outras contas bancárias de asseclas ou saca o valor, dificultando a ação da Polícia Judiciária e o bloqueio dos valores.


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