09 de agosto de 2024
Cidades

Polícia prende suspeito de assassinato por vingança pessoal em Goiânia

Nesta quarta-feira (29) a Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Homicídio, apresentou Pedro Henrique Torres Ribeiro, de 26 anos, suspeito de matar Phelipe de Paula Amaral, 22 anos, em 1º de dezembro de 2016, em Goiânia, motivado por vingança pessoal.

A polícia acredita que além de vingança, o assassinato esteja relacionado ao tráfico de drogas, pois, antes do assassinato Pedro teria sofrido duas tentativas de homicídio.

O caso aconteceu quando Phelipe estava em um distribuidora, na Vila Pedroso, região leste. O suspeito se aproximou da vítima e efetuou quatro tiros pelas costas. O jovem chegou a correr aproximadamente 100 metros, antes de ser baleado outra vez.

De acordo com as testemunhas que estavam no local, antes da vítima ser socorrida pelo Serviço Móvel de Urgência (SAMU) ele contou a identidade do autor dos disparos. A vítima foi levada ao Cais Amendoeira, mas faleceu no hospital. Segundo o delegado responsável pelo caso, Hellyton Carvalho, não há dívidas em relação ao responsável do crime, mas é necessário descobrir a motivação exata do fato.

Pedro foi preso na residência da namorada, no setor São Judas Tadeu. Com ele forma encontradas duas aramas de fogo. Sendo que uma delas pode ter sido a arma do crime.

Apuração

A investigação segue duas linhas. Numa delas, o crime teria sido cometido por vingança, já que o suspeito tinha sofrido duas tentativas de homicídio. Em uma delas, Phelipe teria sido a pessoa que emprestou a arma para o cometimento do crime. Pedro Henrique afirmou em seu depoimento que levou cerca de oito tiros nas duas tentativas e andava armado para se resguardar.
 
Possibilidades apontam para uma possível dívida de drogas, já que o autor era traficante e a vítima era usuário de drogas.
 
“Vamos investigar as duas suspeitas. A principal delas é a de vingança, tendo em vista que o histórico aponta para algum tipo de relação com a vítima. Mas como Phelipe era usuário de drogas e Pedro Henrique tinha passagem por tráfico, pode ter sido motivado também por um acerto de contas”, conta.


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