23 de dezembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 09:40

Polícia prende segundo suspeito de ataque que feriu 30 em Londres

Explosão no metrô de Londres foi provocada por artefato improvisado
Explosão no metrô de Londres foi provocada por artefato improvisado

Um segundo homem foi preso por suspeita de envolvimento com o ataque que feriu pelo menos 30 pessoas no metrô de Londres na última sexta-feira (15).

Segundo a polícia britânica, o homem de 21 anos foi detido antes da meia-noite de sábado (16), no subúrbio de Hounslow, na periferia oeste da capital britânica. Assim como o primeiro suspeito detido, ele não teve a identidade divulgada.

Na manhã de sábado, as autoridades já haviam prendido um suspeito de 18 anos, na região portuária de Dover, no sul do país. A polícia investiga se o jovem carregou e instalou a bomba caseira na estação de Parsons Green ou se ele desempenhou um papel de apoio ao atentado.

As duas prisões indicam que a polícia e os serviços de segurança britânicos acreditam que o ataque na estação Parsons Green foi parte de uma ação coordenada, e não realizado por uma única pessoa. As autoridades ainda investigam se existem outros envolvidos com o caso.

Com a segunda prisão, autoridades britânicas reduziram o nível de ameaça terrorista de “crítico” para “grave”, o que significa que a probabilidade de novas ações não é mais considerada imediata, mas sim “altamente provável”.

O ataque -o quinto ocorrido nos últimos seis meses no Reino Unido- foi reivindicado pela organização terrorista Estado Islâmico.

INVESTIGAÇÕES

A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, afirmou neste domingo que é “muito cedo” para saber se o primeiro suspeito detido já era conhecido das autoridades.

Na sexta, declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerindo que a polícia poderia ter evitado o atentado, irritaram a primeira-ministra, Theresa May, que afirmou que não era proveitoso que “qualquer um fizesse especulações”.

Amber disse também que não há evidências de que o Estado Islâmico estava envolvido no ataque.

“É inevitável que o chamado Estado Islâmico tente assumir a responsabilidade. Não temos evidências que sugiram isso ainda”, disse a ministra à rede BBC.

Com as investigações em andamento, a chefe da polícia de Londres, Cressida Dick, afirmou que vê progressos.

“Fizemos avanços consideráveis e continuaremos fazendo o nosso melhor para reduzir as ameaças nesse país”, disse Cressida, também à emissora BBC.

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