Bruno Henrique Lima e Silva de 29 anos e César Ramos Martins de 25 foram presos em flagrante, acusados de série de roubos de relógios da marca Rolex. Segundo a polícia, foram 15 vítimas somente em Goiânia, entre elas o senador Wilder Morais (DEM).
Modo de atuação
De acordo com a titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Adriana Ribeiro de Barros, eles também atuavam em outras cidades, como Brasília e Uberlândia. Teriam sido pelo menos cinco vítimas na capital federal. Os criminosos estariam agindo há pelo menos cinco meses em Goiânia.
Segundo a delegada, os suspeitos são de Taboão da Serra (SP) e podem ter ligação com o Primeiro Comando da Capital Paulista (PCC). Algumas práticas dificultavam a ação da polícia.
“Eles ficavam quarta e quinta em Goiânia, em outros dias em diferentes lugares. O modo de atuação deles era bem dificultoso, pois não ficavam na cidade e isto dificultava o trabalho da polícia”, ressalta a delegada.
Adriana Ribeiro explicou que o alvo dos bandidos eram pessoas em carros de luxo com alto poder aquisitivo. Visavam relógios da marca Rolex que variam de 50 até 150 mil reais.
“As vítimas eram escolhidas de forma aleatória, que vinham dos condomínios fechados próximos ao Flamboyant e também pegavam pessoas que saíam do Aeroporto. Assaltavam utilizando um revolver calibre 32 prateado que foi aprendido e uma moto CB-300. A DEIC está investigando se existe ou não mais pessoas envolvidas”, descreve a titular da delegacia.
Adriana Ribeiro afirma que os acusados abordavam as pessoas com violência, batendo no vidro, fazendo com que elas entregassem os relógios, na oportunidade também levavam correntes ou qualquer peça de ouro.
Prisão
Os assaltantes foram presos na última sexta-feira (31) no cruzamento das ruas 115 e 116 no Setor Sul. Eles tentavam roubar o relógio de uma mulher que passava pelo local.
Caso senador
Em relação ao caso envolvendo o senador Wilder Morais, a polícia não apresentou muitos detalhes, foi informado apenas que ele foi uma das vítimas dos assaltantes.
A delegada destaca que agora a DEIC pretende identificar aonde os criminosos comercializavam os relógios. A intenção é de descobrir quem são os receptadores.
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