21 de outubro de 2024
Aparecida • atualizado em 21/10/2024 às 11:51

Polícia investiga possível fraude em contratação de produtos para controle do mosquito Aedes Aegypti

No total, estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Abadia de Goiás
Polícia investiga uma suposta fraude em contrato celebrado durante o ano de 2024 com a prefeitura de Aparecida de Goiânia. (Foto: PCGO).
Polícia investiga uma suposta fraude em contrato celebrado durante o ano de 2024 com a prefeitura de Aparecida de Goiânia. (Foto: PCGO).

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Roubos, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC/GARRA, investiga na manhã desta segunda-feira (21) uma suposta fraude em contrato celebrado durante o ano de 2024 com a prefeitura de Aparecida de Goiânia, no valor de aproximadamente R$ 18 milhões. A investigação está sendo realizada no âmbito da operação Caviar da Dengue.

No total, estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Abadia de Goiás. A investigação é referente ao contrato da solução biológica que usa mosquitos Aedes Aegypti machos autolimitantes para combaterem a própria espécie, conhecida como Aedes do Bem™. Em maio, a Prefeitura de Aparecida adquiriu 12 mil caixas Aedes do Bem™ PRO, que serão instaladas em áreas públicas e outras 54 mil caixas Aedes do Bem™ MINI destinadas aos moradores, a serem colocadas nas residências.

Segundo as investigações preliminares a empresa sediada em Goiânia, teria contratado com o ente público a venda de produtos destinados ao controle do mosquito Aedes Aegypti, mediante inexigibilidade de processo licitatório em razão da exclusividade na fabricação e comercialização.

Vale lembrar que em junho, o Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou ao município de Aparecida de Goiânia a suspensão da execução do contrato. A titular da 18ª Promotoria de Justiça da comarca, Suelena Caetano Fernandes Jayme, orientou o prefeito Vilmar Mariano da Silva e a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Valéria Meneses Pettersen, que a suspensão se mantivesse até a análise do suposto superfaturamento e justificativa técnica para a inexigibilidade de licitação, a ser realizada pelo MPGO.

Questionada, a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Amanda Costa Pereira informou que vai conceder entrevista coletiva nesta segunda-feira (21) para maiores esclarecimentos.


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