13 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 01:37

Polícia indicia médica que não atendeu bebê sob suspeita de homicídio doloso

Polícia investiga se criança morreu por ter socorro recusado por médica / Reprodução Tv Globo
Polícia investiga se criança morreu por ter socorro recusado por médica / Reprodução Tv Globo

A Polícia Civil do Rio indiciou, nesta segunda-feira (3), sob suspeita de homicídio doloso (com intenção), a médica Haydée Marques da Silva, que se recusou a atender uma criança de um ano e meio, na Barra da Tijuca (zona oeste), no mês passado.

Segundo a polícia, o inquérito sobre o caso foi encerrado nesta segunda e deve encaminhá-lo para o Ministério Público na terça (4). A Promotoria então deverá decidir se vai encaminhar à Justiça a denúncia de homicídio doloso.

A família do menino, que sofria de uma doença neurológica, chamou uma ambulância para socorrê-lo após ele ter passado mal. Quando a equipe chegou, relatou a família à polícia, a médica responsável se recusou a atendê-lo, dizendo que seu expediente havia acabado.

Breno Rodrigues Duarte da Silva morreu enquanto a família esperava por outra ambulância.
Silva trabalhava para a Cuidar Emergências Médicas, que prestava serviços à Unimed-Rio, quando recusou o atendimento. Em depoimento, ela disse que não tinha capacidade técnica de lidar com o problema do bebê, por isso se recusou a atendê-la. “Não sou pediatra, era um bebê com uma síndrome que nem sei de que se trata (…) A morte não é minha responsabilidade”, afirmou.

“O código de ética médico diz que é permitido se recusar a atender alguém se o profissional não tem condições técnicas de fazê-lo. Por outro lado, era uma ambulância, que deveria atender todo tipo de coisa”, disse a delegada responsável pelo caso, Isabelle Conti, ainda durante as investigações.

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