13 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:42

Operação Plateias, da Polícia Federal, cumpre mandados em Goiás; sete de condução coercitiva

A Policia Federal executou uma operação hoje, 20, em oito estados. O foco da operação segundo a Procuradoria da Republica com base em Rondônia, é desarticular uma organização criminosa instalada no poder público.

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A operação é a maior da PF nos últimos anos em número de mandados. Aproximadamente 300 policiais federais dão cumprimento a 193 mandados judiciais: 163 pessoas conduzidas coercitivamente, 26 buscas e 4 prisões temporárias.

Os mandados são cumpridos nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, além do Distrito Federal. Uma das conduções coercitivas ocorre na Espanha.

Em Goiás estão sendo cumpridos sete mandatos de condução coercitiva e dois de busca em apreensão.

Segundo o Ministério Público do Estado e da Procuradoria Geral da República, o que originou a investigação foi o aparecimento de novas provas no esquema desmantelado pela Operação Termópilas, deflagrada em 18 de novembro de 2011.

Com essas novas provas foi instaurado, no ano de 2012, o inquérito policial, no Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia que, posteriormente, foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça, em virtude de suposto envolvimento de detentor de foro por prerrogativa de função – Governador de Estado – nos crimes apurados. Com base em todas as provas colhidas requereu-se, por fim, ao Superior Tribunal de Justiça as seguintes medidas, as quais estão sendo cumpridas na data de hoje:

1) prisão temporária de servidores públicos e de empresários beneficiados nas contratações;

2) conduções coercitivas de diversos investigados, dentre eles servidores públicos e empresários;

3) buscas e apreensões em residências, empresas e repartições públicas;

4) auditoria em inúmeros contratos, além dos já auditados pela Controladoria Geral da União;

5) sobrestamento de parte dos pagamentos devidos pelo Estado de Rondônia às empresas envolvidas no esquema criminoso;

6) afastamento das funções públicas dos servidores envolvidos. O esquema montado pela organização criminosa movimentou, durante os últimos 4 anos, R$ 1 bilhão, dos quais parte foi desviada em proveito criminoso.


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