A Polícia Federal encerrou, nesta semana, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba -ou seja, o grupo de delegados e agentes dedicados exclusivamente à operação.
Em nota, a instituição informou que os policiais passarão a integrar a Delecor (Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas), dentro da própria superintendência da PF. Eram quatro delegados e mais um grupo de agentes, dedicados exclusivamente à Lava Jato em Curitiba.
A medida, segundo a PF, “prioriza ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário”, e aumenta o efetivo dedicado ao combate à corrupção e lavagem de dinheiro.
Para a instituição, o número de policiais na sede do Paraná “está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade”.
A força-tarefa já havia sofrido um corte significativo: em maio, o número de delegados dedicados à Lava Jato na PF de Curitiba caiu de nove para quatro. O argumento, na época, foi a queda da demanda da operação, e a criação de grupos em outros Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Na ocasião, procuradores da República se queixaram do corte e disseram que a medida era “incompreensível”.
O delegado Igor Romário de Paula, coordenador da força-tarefa, disse na época que estava sendo “muito difícil dar continuidade para o trabalho da forma satisfatória como sempre foi”, mas que “não havia indícios de qualquer influência para barrar a investigação”. (Folhapress)
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