A Polícia Civil de Niquelândia encontrou nesta sexta-feira (11) 48 munições de calibre 22 na mochila de uma estudante de 11 anos, numa sala de aula do 6º ano do Colégio Estadual Ministro Joaquim Francisco Santiago.
Os policiais chegaram aos projéteis por uma denúncia anônima. De acordo com o agente de investigação Erlandsson Bonfim de Sena, ele e os demais policiais do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) decidiram, primeiramente, avisar a diretora Maria das Dores de Oliveira Gonçalves sobre o risco, para que ela não se alarmasse com a chegada das equipes, além de orientá-la sobre o caso.
Após encontrar a munição nos pertences da estudante, a Polícia descobriu que uma outra menina, também de 11 anos, havia furtado os 48 projéteis em uma gaveta do rack do casa de seu padrasto, Joveci Balbino de Morais.
Ainda de acordo com Erlandsson, a garota disse que estaria sofrendo bullyng (ofensas e xingamentos) dos colegas de classe, mas negou que tivesse intenção de promover qualquer tipo de represália contra os supostos autores.
A menina relatou ainda que, por ter soltado uma “bombinha” na sala de aula, ficou preocupada que pudesse ser flagrada com a munição. Por isso, ela decidiu colocar os projéteis na mochila da colega.
A Polícia Civil foi até a casa do padrasto da criança, mas ele não foi localizado nesse local e nem em sua loja de autopeças. Entretanto, a mãe da menina, Elicácia Belmiro de Castro, estava em casa e autorizou a entrada dos policiais civis para a realização de uma busca.
No mesmo lugar que a menina relatou ter encontrado a munição, a Polícia achou dois revólveres de calibre 22. Um deles estava com seis munições intactas dentro do tambor. O outro estava vazio. A Policia Civil ainda encontrou mais 90 munições do mesmo calibre que, somadas, chegam a 144 projéteis calibre 22.
Elicácia e a filha de 11 anos, além da colega de classe da mesma idade, também na companhia da mãe, foram apresentadas ao delegado Gerson José de Souza na DP, na presença do Conselho Tutelar. Como crianças menores de 12 anos são inimputáveis, elas foram liberadas.
Elicácia também foi liberada, pois num primeiro momento, sempre de acordo com Erlandsson, apurou-se que a mãe não tinha conhecimento de que sua filha havia levado as balas para a escola.
Com informações do Excelência Notícias
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